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 CENTRO DE RECUPERAÇÃO VITÓRIA DO CALVÁRIO -CRVC -


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LITERATURA EVANGELICA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Maldições Não Quebradas

 

Rebecca Brown

 

com

 

Daniel Yoder

 

 

Danprewan Editora

 

Neste livro você encontrará a resposta para a pergunta

PORQUE TANTOS MALES SOBREVÊM AOS CRISTÃOS?      

 

O PROBLEMA

Você é uma das vítimas de maldições não quebradas? No dia de hoje um número incalculável de cristãos em todo o mundo é atingido por uma situação financeira difícil, por calamidades, e por diversos males inexplicáveis. Essas pessoas têm uma vida sofrida, desesperada, lutando sempre contra tentações bastante poderosas, contra do­enças físicas e mentais, enfrentando uma quantidade enorme de situações catastróficas. Muitas vezes tais pessoas não têm consciência de que toda a situação que estão enfren­tando é conseqüência de maldições não quebradas, que vieram para a sua vida e possi­velmente para a sua família.

 

ALGUMAS DAS CAUSAS DESSAS MALDIÇÕES SÃO:

• Ódio e ciúmes

• Invasões do território do diabo

• Ter tocado em coisas impuras

• Maldições hereditárias

• Quebra de votos feitos a Deus

 

SOLUÇÃO:

A Bíblia nos dá instruções detalhadas para não sermos alvos de maldições, e para conhecê-las e quebrá-las. Contudo um impressionante número de cristãos, crentes na Bíblia, não leram ou não se lembram dos princípios espirituais básicos a respeito do assun­to. Por esse motivo, muitos cristãos levam uma vida afligida por inúmeras maldições.

 

Este livro lhe mostrará os passos bíblicos necessários para reconhecer, prevenir e quebrar todo tipo de maldição.


 

CAPÍTULO 1

PROBLEMAS NÃO RESOLVIDOS

           

            Muitos cristãos freqüentam a igreja com regularidade e es­forçam-se de todo o coração para terem uma vida piedosa. Entre­tanto, a despeito de todos os seus melhores esforços, tudo parece não dar certo.

            Não importa quanto se esforcem, ou quanto aconselhamento recebam, parece que nada funciona. Por exemplo, com que freqüência a gente ouve alguém fazer um comentário como este: "A minha vida ia indo muito bem até o dia em que aceitei Jesus Cristo. Então tudo passou a não dar certo!" Pode até ser que você mesmo tenha declarado algo assim!

            Alguns cristãos não conseguem entender por que, apesar de tudo o que fazem, seus filhos viram-se contra eles e contra Deus e caminham pela vereda da destruição. Outros crentes, que aceita­ram o Senhor com alegria, cresceram espiritualmente por algum tempo, e então descobriram não terem condições de manter um relacionamento chegado com o Senhor.

            Sentem-se sem condições de ler e estudar a Bíblia ou de orar, e acabam perdendo o interesse, e vão de mal a pior. Outros ainda lutam durante toda a vida, num andar ora de novo com o Senhor, ora longe do Senhor, não conse­guindo estabelecer e manter um permanente andar com ele.

            Há ainda aqueles crentes que enfrentam, ano após ano, toda sorte de enfermidades e de acidentes catastróficos. Não importa o quanto orem, creiam ou freqüentem cultos de cura divina, nada muda nem melhora em sua vida. A luta que travam simplesmente continua sem solução alguma, sem qualquer revelação do Senhor quanto a por que não conseguem vencer seus problemas.

            Inumeráveis famílias são atormentadas por situações tais como doenças mentais, suicídios, alcoolismo, enfermidades, di­vórcio, incesto e pobreza. Com freqüência, até mesmo aqueles que vêm ao Senhor não conseguem quebrar os intermináveis ciclos de devastação que acontecem dentro de sua própria família.

            Tais problemas afetam igrejas inteiras, assim como a vida de pessoas em particular.

            Muitas igrejas caracterizam-se por nelas ocor­rerem muitos divórcios e outros problemas dessa ordem em sua membresia. Muitas lutam por anos mas nunca prosperam nem cres­cem espiritualmente. Com freqüência se dividem e mudam sempre de pastor. Mesmo quando parece que passam por um período de avivamento e de crescimento, logo tudo se perde: muitos membros saem, e a igreja acaba voltando à condição em que estava antes. Por que esse ciclo destrutivo ocorre?

            Tais situações desencorajadoras podem resultar de vários fa­tores diferentes, mas uma razão, que normalmente é desapercebi­da, é haver uma maldição na vida de alguém, ou em sua família, que nunca foi quebrada. Muitas igrejas estão também debaixo de maldições. Esta é uma área que tem sido muito negligenciada no ensino cristão hoje em dia.

            Sempre tivemos plena consciência das maldições, e tivemos que lidar com elas em nossa própria vida. Entretanto, não tínhamos perce­bido completamente a extensão em que se propaga esse problema no corpo de Cristo até que começamos a tratar deste assunto em nossos seminários.

            Fomos assolados pelas respostas que as pessoas nos de­ram diante das informações a elas passadas sobre a questão de maldi­ções não quebradas na vida delas. Temos tido o privilégio de ver mui­tas vidas mudarem da água para o vinho, como resultado deste ensino.

            As armas da nossa guerra são poderosas por meio de Jesus Cristo - isto é, se soubermos quando e como usá-las. O propósito deste livro é ajudar o leitor a reconhecer este campo de batalha escondido em sua vida, de modo a poder alcançar plena vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Definição de Maldição

            Mas o que é mesmo uma maldição? Primeiramente, vamos ver como um dicionário a define:

 

Maldição: S. f. Uma praga ou invocação do mal ou dano sobre alguém; mal ou infortúnio que sobrevém em decor­rência de uma imprecação ou retaliação; a causa de um grande mal ou infortúnio.

 

Amaldiçoar: V. t. d. Usar uma linguagem insolente e de bai­xo calão contra alguém, blasfemar; invocar poder divino ou sobrenatural para enviar o mal a outra pessoa; prague­jar com palavras ardentes e irreverentes; trazer grande mal sobre alguém, afligir.

 

[Tradução do Merriam-Webster's Collegiate Dictionary, ElectronicEdition ©1994,1995]

 

            Quando uma maldição é lançada sobre alguém, o propósito é causar o mal e a destruição - às vezes a ponto de matar.

            Os textos do Antigo Testamento têm muitas referências a mal­dições. O Novo Testamento nos diz que Jesus Cristo veio e morreu na cruz, vencendo Satanás, de forma que podemos ser libertos das maldições. (Veja Gálatas 3:13.) Jesus deu a seus servos o poder, em seu nome, de quebrar maldições.

 

A Ignorância Não É uma Ventura

            Por que então os cristãos ainda são tão atingidos e afligidos por maldições? A resposta é: por sua ignorância. Não se pode lutar numa batalha que não se vê ou que não se sabe que existe. Não se pode vencer um inimigo quando nem mesmo se sabe que ele o está atacando.      A Palavra de Deus nos diz o seguinte:

            "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o co­nhecimento." (Oséias 4:6)

 

            ''Portanto, o meu povo será levado cativo, por falta de en­tendimento; os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede. Por isso, a cova aumentou o seu apetite, abriu a sua boca desmesuradamente." (Isaías 5:13-14)

 

            "A sabedoria protege como protege o dinheiro; mas o pro­veito da sabedoria é que ela dá vida ao seu possuidor." (Eclesiastes 7:12)

 

            "...para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios." (2 Coríntios 2:11)

 

            As Escrituras afirmam com clareza que o povo de Deus so­frerá e até mesmo acabará sendo levado cativo se permanecer na ignorância e no pecado. Isto aplica-se no caso de maldições. Com muita freqüência os cristãos não percebem que maldições foram lançadas em sua vida. Assim, não podem fazer face a elas, mas questionam por que ficam sofrendo sempre as aflições que enfren­tam.

            A forma mais comum de argumentarem conosco a respeito é: "Não creio que Deus me tenha feito responsável por algo que desconheço. Não creio que ele permitisse que uma maldição vies­se à minha vida, quando eu não sabia que estava fazendo algo erra­do."

            Meu caro irmão ou irmã, temos que adverti-lo de que Deus o faz responsável por tudo o que está na sua Palavra. Ele nos deu ampla informação por toda a Bíblia a esse respeito. E todos nós temos acesso à Bíblia. Portanto, não temos desculpa. Veja os se­guintes versículos:

            "E, se alguma pessoa pecar e fizer contra algum de todos os mandamentos do Senhor aquilo que se não deve fazer, ainda que o não soubesse, contudo, será culpada e levará a sua iniqüidade." (Levítico 5:17)

 

            "...porque este povo não é povo de entendimento; por isso, aquele que o fez não se compadecerá dele, e aquele que o formou não lhe perdoará." (Isaías 27:11)

 

            "Ouve tu, ó terra! Eis que eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às minhas palavras e rejeitam a minha lei." (Jeremias 6:19)

 

            "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhe­cimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos." (Oséias 4:6)

 

            Se você não ler e estudar a Palavra de Deus, então você está rejeitando conhecimento. As conseqüências deste pecado são mui­to graves. Entretanto, servimos a um Deus misericordioso que está pronto a perdoar quando nos arrependemos, e temos o Espírito Santo que em nós habita para nos ajudar.

 

A Fonte do Verdadeiro Conhecimento

            Antes de ascender até o Pai, o nosso Salvador e Senhor pro­meteu-nos o grande dom do Espírito Santo. Se pedirmos, o Espírito Santo nos mostrará a verdade e nos fará lembrar daqueles pecados que tínhamos esquecido, para que os confessemos e sejamos purifi­cados em relação a eles. Ele nos revelará quaisquer maldições atuan­tes em nossa vida - tudo o que temos que fazer é perguntar-lhe.

            (Palavras de Jesus:) "Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir." (João 16:7-13)                                                                        

 

            Muitos nos têm perguntado: "Como vou ficar sabendo dos meus pecados do passado, dos quais já me esqueci?" A resposta é simples: Peça ao Espírito Santo para trazê-los à sua consciência. Com maior freqüência ainda, temos ouvido a seguinte pergunta: "Como poderei saber se há uma maldição atuante em minha vida?" Mais uma vez, peça ao Espírito Santo que a revele a você.

            Você está passando por problemas que não foram resolvidos na sua vida, na sua família ou na sua igreja? É bem possível que a causa desses problemas seja uma maldição não quebrada. Ore e peça ao Espírito Santo que lhe revele qualquer maldição que esteja atuando em sua vida. Ele fielmente lhe responderá.

            Por favor, queira parar por um momento para orar, agora mes­mo. Peça ao Espírito Santo que o capacite a compreender tudo o que você está lendo neste livro e que também lhe dê entendimento dos textos bíblicos citados. As informações contidas neste livro poderão mudar a sua vida para sempre.

 

CAPÍTULO 2

BASE LEGAL

 

            Quando Deus conduziu os filhos de Israel até Canaã, a terra prometida, ele sabia que todas as pessoas naquela terra estavam envolvidas com o serviço e a adoração a demônios. Através de Moisés, o Senhor deu instruções detalhadas ao seu povo para que não fossem enganados e não fossem levados a adorar demônios, e assim não recebessem nenhum mal decorrente de maldições, ao entrarem naquela terra.

            O Antigo Testamento contém uma riqueza de informações que deveríamos estar usando em nossa vida hoje. Maldições de pestes, de fome e de destruição vinham sobre a nação de Israel quando eles se desviavam das instruções do Senhor.

            O mesmo pro­cesso acontece na vida dos cristãos, hoje. É verdade que não mais estamos debaixo da lei, tal como foi dada a Moisés. Jesus cumpriu a lei e nos libertou sob a nova aliança no seu sangue. (Veja Gálatas 4:5; Mateus 5:17-18.)

            Entretanto, os princípios espirituais lança­dos sobre os filhos de Israel no Antigo Testamento ainda permane­cem válidos em relação à nossa vida no dia de hoje. A adoração a demônios e o ocultismo estão ao nosso redor, da mesma forma como estavam na terra de Canaã. Satanás não mudou. Ele e seus servos simplesmente puseram uma maquiagem de sofisticação para que assim nos impedisse de reconhecê-los.

            Seria muito bom se prestássemos atenção às seguintes instruções dadas por Deus aos líderes dos filhos de Israel:

            "A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profa­no e o farão discernir entre o imundo e o limpo." (Ezequiel 44:23)

 

            Infelizmente temos observado que bem poucos cristãos têm conhecimento acerca daquelas coisas que o Senhor declarou serem impuras. Assim, a vida e o lar dessas pessoas estão abarrotados de coisas impuras que fazem com que maldições passem a atuar nelas.

            Moisés ensinou aos filhos de Israel a diferença entre o santo e o profano. Tal conhecimento capacitou-os a saber o que lhes tra­ria bênçãos e o que lhes traria maldições.

            "Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal; ... Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência" (Deuteronômio 30:15,19)

 

            O certo é que depende do nosso conhecimento dos ensinos do Senhor a nossa vida ser: ou bem sucedida e abençoada, ou então mal sucedida e amaldiçoada.

 

Tipos de Maldições

            Primeiramente, vamos ter uma visão geral sobre os vários tipos de maldição. Depois vamos discutir cada um deles em seus detalhes. Vamos estudar os seguintes três tipos de maldição:

 

• Maldições dadas por Deus.

• Maldições feitas por Satanás e/ou seus servos, com direito legal de amaldiçoar.

• Maldições feitas por Satanás e/ou seus servos, sem direito legal de amaldiçoar.

 

            Os dois primeiros tipos de maldição podem ser quebrados apenas depois do arrependimento dos pecados responsáveis pela geração das mesmas. O terceiro tipo facilmente se pode quebrar por meio do nome de Jesus.

 

Propósitos das Maldições

            Os dois propósitos das maldições são os seguintes:

• As maldições enviadas por Satanás e/ou seus servos são sempre com o propósito de causar dano, perda, destruição e (muitas vezes) a morte.

• As maldições enviadas por Deus têm o propósito de cha­mar a atenção da pessoa, fazendo-a voltar de seus maus caminhos, voltando para Deus, e assim purificando a sua vida Se a pessoa não responder a isso, ela será destruída e até mesmo estará sujeita à morte.

 

Como Acontecem as Maldições

            O que está envolvido numa maldição? As maldições dadas por Satanás e/ou por seus servos sempre envolvem espíritos demo­níacos. Quando uma maldição é lançada, espíritos demoníacos são enviados àquela determinada pessoa ou família com um propósito bem definido. A maldição está no envio de um mecanismo, e os espíritos demoníacos são os que a fazem cumprir-se.

            As maldições dadas por Deus podem ocorrer sob diversas formas. Às vezes uma maldição dada por Deus é um dano e uma destruição através de coisas tais como uma condição climática ca­tastrófica, uma enfermidade, falta de fertilidade ou colapso econômico.

            Ocasionalmente Deus permite a Satanás o direito legal de enviar demônios a certas pessoas para causar dano a elas e para destruí-las. Outras vezes Deus faz com que pessoas que são servas de Satanás venham conquistar e destruir - como, por exemplo, a invasão feita por exércitos de nações estrangeiras.

 

Origens ou Raízes das Maldições

            As maldições podem ter diferentes origens. Vamos examinar as seguintes origens de maldições:

 

• Herança:

- Os pecados dos antepassados.

- Consagrações a Satanás.

- A aceitação, por ancestrais, de maldições sobre a vida de seus descendentes.

- Permanência nos pecados de antepassados.

 

• Envolvimento com coisas impuras e profanas:

- Trazer objetos amaldiçoados para sua casa ou escritório.

- Manusear coisas profanas.

- Dar honra a entidades demoníacas.

- Seguir a moda ditada por demônios.

 

• Violação de direitos territoriais:

- Invadir terreno de Satanás.

- Ir guerrear contra Satanás sem ter recebido ordens espe­cíficas a respeito, dadas por Deus.

- Viver numa terra impura ou amaldiçoada.

- Viver numa casa impura ou amaldiçoada.

 

• Ter realizado rituais demoníacos:

- Através de desenhos ocultistas.

- Através da esfera espiritual, diretamente.

- Pelo uso de objetos pessoais.

- Por se deixar prender a animais e a bichinhos de estima­ção.

- Por meio de presentes amaldiçoados recebidos.

 

• Diferentes Situações e Ações

- Por ridicularizar Satanás.

- Por ter tomado alimentos sacrificados a ídolos.

- Ódio, ciúmes e palavras mal proferidas.

- Circunstâncias além do nosso controle.

- Quebra de votos feitos a Deus.

 

            Com freqüência damos a Satanás o direito legal de nos ata­car porque nós, consciente ou inconscientemente, nos envolvemos em situações que abrem a porta o suficiente para que ele possa entrar. A maioria das maldições tem essa origem. É somente quan­do aquele direito legal é removido por meio do arrependimento e da purificação que então podemos quebrar a maldição.

            Antes de considerarmos especificamente como quebrar mal­dições, temos que mostrar como podemos dar a Satanás o direito legal de nos atacar e lançar maldições em nossa vida.

 

Direitos Legais de Satanás

            No sétimo capítulo de Josué, deparamo-nos com um deta­lhado exemplo de como Satanás pode obter o direito legal de assal­tar-nos, muito embora pessoalmente não estejamos conscientes dos meios que ele usa com tal objetivo.

            Vamos recordar a história dos filhos de Israel anterior ao tempo em que ocorreu esse incidente registrado em Josué. Eles haviam vagueado pelo deserto durante quarenta anos. Moisés tinha morrido, e o Senhor deu a liderança sobre os filhos de Israel à pessoa de Josué. Deus realizou um mila­gre e dividiu o rio Jordão.para que eles pudessem atravessá-lo.

            Deus prometera a Josué e aos filhos de Israel que lutaria por eles as batalhas deles e lhes daria a vitória, mas a promessa era condicio­nal. A condição dada por Deus foi a de que teriam que obedecer aos seus mandamentos.

            A primeira cidade que teriam que conquistar era Jericó. Mi­litarmente essa cidade era uma das mais poderosas no mundo civi­lizado daquele tempo. Ela estava tremendamente fortificada. Na esfera natural, os filhos de Israel não poderiam ter esperança algu­ma de vencê-la.

            Mas, como todo mundo sabe, os muros de Jericó ruíram, e a cidade foi vencida por meio do miraculoso poder de Deus. O Senhor deu ordens específicas aos filhos de Israel para que não tomassem nada de Jericó para si mesmos. Em outras pala­vras, eles não deveriam tomar nenhum despojo.

            Vejamos agora o capítulo sete de Josué:

            "Prevaricaram os filhos de Israel nas coisas condenadas; porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou das coisas condenadas. A ira do Senhor se acen­deu contra os filhos de Israel" (Josué 7:1)

 

            Todas as demais pessoas de Israel não sabiam que Acã tinha pecado. Ninguém, exceto Deus - e, quem mais? - apenas Satanás, é claro. Não podemos esconder de Deus os pecados cometidos em nossa mente porque ele conhece o nosso coração e a nossa mente (veja 1 Samuel 16:7; 1 Crônicas 28:9; Romanos 8:27; Hebreus 4:12), mesmo que ninguém mais saiba a respeito deles. Entretanto, depois de agirmos segundo aqueles pensamentos, não importando quão em secreto tenham sido, não podemos esconder o nosso pe­cado de Deus nem de Satanás.

            A próxima batalha dos israelitas seria contra a pequena cida­de de Ai. Os líderes fizeram uma reunião de planejamento para definirem a estratégia. Disseram uns para os outros:

            - Vejam, nossos homens estão cansados pela tomada de Jericó. Não há necessidade de cansá-los todos ainda mais. Vamos apenas tomar os mais dedicados e piedosos e assim conquistare­mos Ai.

 

            Temos que concordar que uma elite foi selecionada, escolhi­da a dedo, formando um grupo de 3.000 homens que foram contra Ai. Em parte alguma se diz que aqueles homens estavam em peca­do. Eles tinham se submetido totalmente ao serviço do Senhor de todo o seu coração.

            Continuemos a leitura:

            "Assim, subiram lá do povo uns três mil homens, os quais fugiram diante dos homens de Ai. Os homens de Ai feriram deles uns trinta e seis, e aos outros perseguiram desde a porta até às pedreiras, e os derrotaram na descida; e o coração do povo se derreteu e se tomou como água." (Josué 7:4-5)

            Trinta e seis homens inocentes, servos de Deus, tementes a Deus, foram massacrados. Por quê? Tinham eles feito algo de erra­do? Não. Em parte alguma as Escrituras dizem que aqueles ho­mens tinham pecado. Eles não haviam pecado, e tinham se dado sem reservas para servir o Senhor.

            Josué e os líderes ficaram pasmados! Não podiam entender. Depois da maravilhosa vitória em Jericó, eles não podiam crer no que viam, ao verem aquele exército batido e vencido retornando na­quele estado. Deus havia prometido a vitória! Teria ele descumprido a sua palavra? Teria mudado de idéia? Isso era inconcebível!

            "Então, Josué rasgou as suas vestes e se prostrou em terra sobre o rosto perante a arca do Senhor até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre a cabeça. Disse Josué: Ah! Senhor Deus, por que fizeste este povo passar o Jordão, para nos entregares nas mãos dos amorreus, para nos fazerem perecer? Tomara nos contentáramos com ficarmos dalém do Jordão. Ah! Senhor, que direi? Pois Israel virou as costas diante dos seus inimigos! Ouvindo isto os cananeus e todos os moradores da terra, nos cercarão e desarraigarão o nosso nome da terra; e, então, que farás ao teu grande nome?" (Josué 7:6-9)

Josué passou pelos mesmos temores e pelas mesmas dúvidas que também nós passamos quando alguma catástrofe vem para a nossa vida.

            Ele fez o mesmo que nós também fazemos. Ele come­çou a chorar e a gemer perante o Senhor da mesma maneira que nós. Algo dá errado em nossa vida, e a quem culpamos de imedia­to? A Deus, sim, a ele! "Oh, Senhor, por que o Senhor permitiu que isso acontecesse comigo?" - e assim choramos e nos queixa­mos, ao pedirmos ao nosso pastor e a muitos outros que orem por nós. Nem sequer paramos para pensar que o problema está em nós, e não em Deus. "Tomara nos contentáramos com ficarmos dalém do Jordão'' (v. 7).

            Isso não se parece conosco? Nossas primeiras reações são de autopiedade e de lançar a culpa em Deus.

            A raça humana não mudou nem um pouco desde os dias de Josué.

            Mas notemos como o Senhor respondeu a Josué:

            "Então, disse o Senhor a Josué: Levanta-te! Por que estás prostrado assim sobre o rosto? Israel pecou, e violaram a minha aliança, aquilo que eu lhes ordenara, pois tomaram das coisas condenadas, e furtaram, e dissimularam, e até debaixo da sua ba­gagem o puseram. Pelo que os filhos de Israel não puderam resis­tir aos seus inimigos; viraram as costas diante deles, porquanto Israel se fizera condenado; já não serei convosco, se não eliminardes do vosso meio a coisa roubada.'' (Josué 7:10-12)

            Havia pecado no acampamento, que dera direito legal a Sa­tanás e a seus servos de atacarem e vencerem os filhos de Israel. Quando desobedecemos a Deus, não apenas pecamos, mas tam­bém damos a Satanás o direito legal de nos assaltar. Com freqüência não nos damos conta de que servimos a um Deus que é totalmente justo. Não apenas ele é justo para conosco, seu povo, mas ele é também justo para com Satanás e seus servos. Quando damos a Satanás o direito de nos assaltar, Deus não interfere.

            Esta é a razão por que para nós é de vital importância conhecermos a Palavra de Deus. Se não conhecermos a Palavra, pecare­mos e daremos a Satanás e a seus servos o direito legal de lançar maldições em nossa vida.

            "De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu cami­nho? Observando-o segundo a tua palavra. De todo o coração te busquei; não me deixes fugir aos teus mandamentos. Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti." (Salmo 119:9-11)

 

Como Quebrar uma Maldição

            Agora que sabemos como Satanás pode adquirir o direito de nos amaldiçoar, bem como entendemos outras fontes de maldição, poderemos considerar como quebrá-las. Os passos que temos que dar dependem do tipo de maldição envolvida.

            Se a maldição provém de Deus, siga os seguintes passos:

 

§ Primeiro Passo: Reconheça o seu pecado e o pecado de seus antepassados. Então confesse-os a Deus e arrependa-se de­les, pedindo o perdão e a purificação. Afaste-se daquele pecado e das coisas que desagradam a Deus. Mude a sua vida!

 

§ Segundo Passo: Peça a Deus para remover a maldição por ele colocada em sua vida.

 

§ Terceiro Passo: Ordene a quaisquer demônios que tenham vindo para a sua vida por meio daqueles pecados que sai­am imediatamente, em nome de Jesus.

 

            Se a maldição proveio de Satanás, e ele teve direito legal para fazer isso, tome os seguintes passos:

 

§ Primeiro Passo: Confesse e reconheça o pecado que deu a Satanás e/ou a seus servos o direito de lançar uma maldi­ção em você. Arrependa-se e peça a Deus perdão e purifi­cação.

 

§ Segundo Passo: Em voz alta, tome autoridade sobre a mal­dição em nome de Jesus Cristo e ordene que ela seja que­brada de imediato.

Por exemplo: "Em nome de Jesus Cristo eu tomo autoridade sobre esta maldição de ....... e ordeno que ela seja quebrada agora!"

 

§ Terceiro Passo: Ordene a todos os espíritos demoníacos relacionados com tal maldição que saiam de sua vida ime­diatamente, em nome de Jesus.

            Por exemplo: "Em nome de Jesus Cristo, ordeno que todos os demônios relacionados com esta maldição saiam da minha vida agora!"

 

            Se Satanás o amaldiçoou sem ter tido o direito legal para tanto, então tome os seguintes passos:

 

§ Primeiro Passo: Falando em voz alta, tome autoridade so­bre a maldição, em nome de Jesus Cristo, e ordene que ela seja quebrada de imediato.

            Por exemplo: "Em nome de Jesus Cristo, eu tomo autoridade sobre esta maldição de ..., e ordeno que seja quebrada agora!"

 

§ Segundo Passo: Ordene a todos os espíritos demoníacos re­lacionados com a maldição que lhe deixem imediatamente.

Por exemplo: "Em nome de Jesus Cristo, ordeno que todos os demônios            relacionados com esta maldição vão embora da minha vida agora!"

 

            Estes são os passos básicos para a quebra de maldições. Em alguns dos casos particulares que estaremos abordando, daremos pro­cedimentos mais detalhados pertinentes a situações específicas.

 

Autoridade e Responsabilidade

            Infelizmente, alguns cristãos acreditam que não têm que se pre­ocupar com maldições, absolutamente. Consideram que Deus vai tra­tar delas. Entretanto, Jesus teve o cuidado de nos dizer que ele nos deu autoridade sobre Satanás e seu reino. (Veja Lucas 10:19; Marcos 16:17; e 2 Coríntios 7:1.)

            Com a autoridade vem junto a responsabilidade. É, pois, nossa responsabilidade quebrar todas as maldições que foram lançadas contra nós. Jesus Cristo nos deu o poder para fazer isso, e ele espera que usemos esta autoridade que nos foi dada em seu nome.

 

CAPITULO 3

MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS

 

            Maldições podem ser herdadas. São passadas de geração a geração. Neste capítulo vamos discutir, de um ponto de vista bíbli­co, como as maldições podem ser herdadas, e que tipos de maldi­ções são essas, e o que fazer diante delas.

 

Os Pecados dos Antepassados

            Os pecados de nossos antepassados podem ter um efeito de­vastador em nossa vida. Os membros da família lutam, odeiam e entram em grande hostilidade entre si. Tais comportamentos com freqüência resultam numa maldição lançada na família ou em toda a linhagem familiar.

            Os que se envolveram no culto a Satanás têm um bom enten­dimento da importância da herança. Quando eles lançam uma mal­dição numa família, eles se asseguram de incluir na maldição to­dos os descendentes. O desejo deles é destruir toda a linhagem familiar, não apenas um indivíduo. Em famílias em que várias for­mas de doenças mentais ou em que determinadas enfermidades tenham passado de geração a geração, muitas vezes tal é o caso.

            A sua linhagem familiar é caracterizada por um determinado problema em particular? Divórcio? Incesto? Pobreza? Ira descon­trolada? Descrença? Então você precisa buscar em Deus a possibi­lidade de haver uma maldição em toda a sua linhagem familiar.

            Nós, na América, temos perdido o conceito de herança. En­tretanto, as Escrituras claramente mostram que a herança e a famí­lia são muito importantes para Deus. Veja os seguintes versículos:

            "Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos. Não te esqueças do dia em que estiveste perante o Senhor, teu Deus, em Horebe, quan­do o Senhor me disse: Reúne este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, a fim de que aprenda a temer-me todos os dias que na terra viver e as ensinará a seus filhos.'' (Deuteronômio 4:9-10)

 

            "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te" (Deuteronômio 6:6-7)

 

            "...porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem." (Êxodo 20:5)

 

            "Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência." (Deuteronômio 30:19, ênfase acrescentada)

 

            Estes versículos são apenas alguns dentre muitos que com clareza mostram a importância que Deus dá à herança. Somente porque perdemos o conceito de herança, isso não significa que Deus a tenha esquecido. Deus não abandonou tal conceito. De fato, ele ainda opera sob este princípio, quer o percebamos ou não! Satanás e seus servos não perderam também o conceito de herança. Isso deixa a maioria dos cristãos com uma terrível desvantagem.

            Uma recente pesquisa feita por uma organização que tem por foco a família demonstrou que em quase toda igreja 50% das famí­lias são lares de pais separados! Muitas crianças conhecem apenas o pai ou a mãe. Famílias divididas e múltiplos casamentos destroem todo senso de herança ou de continuidade da linhagem famili­ar.

            Alguns dentre nós sabem de algumas coisas sobre a vida de seus avós. Bem poucos têm algum conhecimento sobre a de seus bisavós. De maneira geral, entretanto, nada sabemos sobre a histó­ria da nossa família. Se as pessoas seguissem o que ensina a Pala­vra de Deus, diligentemente ensinariam a seus filhos sobre a histó­ria de sua família, especialmente referindo-se ao que Deus fez na vida de seus ancestrais - tanto bênçãos como maldições.

            Esta perda de conhecimento da história da família afeta seria­mente a nossa vida. Primeiro, não temos como aprender das experi­ências de nossos ancestrais, sejam elas boas ou más. A nossa fé não se baseia na lembrança de acontecimentos em que o trabalho mila­groso de Deus operou na vida deles. Adicionalmente, não temos cons­ciência das maldições que herdamos por causa dos pecados deles. Ainda, acabamos envolvendo-nos com os mesmos pecados de nos­sos ancestrais, e colhendo os mesmos problemas em decorrência dis­so.

            Vejamos as Escrituras em Levítico 26, onde este princípio é claramente ilustrado. Deus está dizendo aos filhos de Israel todas as coisas terríveis que lhes acontecerão se deixarem de o servir: fome, seca, mortes causadas por exércitos invasores, com os remanescen­tes sendo levados cativos a nações estrangeiras. Mesmo depois de todas essas calamidades, os problemas dos sobreviventes continua­riam.

            "Perecereis entre as nações, e a terra dos vossos inimigos vos consumirá. Aqueles que dentre vós ficarem serão consumidos pela sua iniqüidade nas terras dos vossos inimigos e pela iniqüidade de seus pais com eles serão consumidos." (Levítico 26:38-39)

            Os sobreviventes são consumidos pela iniqüidade de seus an­tepassados! Quanta gente hoje em dia está sendo consumida pela iniqüidade de seus ancestrais, sem o perceber? Nações inteiras estão sendo destruídas por causa das iniqüidades de seus antepassados.

            Vejamos um caso nos dias de hoje. Em Ruanda, um país da África, uma tribo insurgiu-se contra uma outra e massacrou milha­res e milhares de pessoas. O povo da tribo afligida fugiu para os campos do Zaire. Lá nos campos dos refugiados outros milhares morreram de cólera.        O mundo inteiro contemplou, horrorizado e pasmado, as reportagens da CNN, que transmitiu todo aquele espetáculo. Depois a tribo afligida chegou ao poder em Ruanda e começou a massacrar aquela tribo que a afligira. Resultou disso que milhares de pessoas desta tribo então tiveram que se refugiar nos campos do Zaire.

            Em fevereiro de 1995, enquanto estávamos num vôo indo para falar na Costa do Marfim, uma outra nação africana, tomamos um jornal europeu para ler. Um repórter, que havia visitado os cam­pos de refugiados das duas tribos, tinha escrito um artigo fascinan­te. Ao falar com os refugiados, ele lhes fez a mesma pergunta, re­petidas vezes:

            - Agora que a guerra em Ruanda terminou, você acha que poderá voltar e viver em paz com as pessoas da outra tribo?

 

            Sem exceção, a resposta era sempre a mesma:

            - Não, não poderemos viver em paz com a outra tribo até que o sangue dos nossos, que foram mortos, seja vingado.

 

            E assim o ciclo vicioso continua! Você não acha que aquelas pessoas nos campos de refugiados teriam aprendido, por causa das terríveis coisas por que passaram, que uma guerra entre tribos não traz benefício algum? Mas eles não trataram dos pecados de seus pais e de seus antepassados, e assim continuarão a se consumir em suas iniqüidades. No reino de Satanás, sangue exige sangue, e a matança nunca pára.

            Enquanto ministrávamos na Costa do Marfim, fizemos umas rápidas visitas a alguns cristãos que tinham acabado de chegar da Libéria. Uma guerra entre tribos havia irrompido na Libéria. Eles tinham sido forçados a assistir à cena de suas famílias serem mas­sacradas pela outra tribo. Eles e suas famílias eram todos cristãos, mas estavam se consumindo nas iniqüidades de seus antepassados.

            O continente da África, em toda a sua extensão, é caracteri­zado por guerras tribais. Em 1995 houve a erupção de guerras en­tre tribos e massacres no Quênia também. Temos visto o mesmo acontecer na Somália, conforme reportagens transmitidas pelos no­ticiários.

            O povo da África não conseguiu libertar-se dos pecados de seus antepassados. Conseqüentemente, cada tribo é governada por um determinado demônio. Os demônios odeiam as pessoas e o que pretendem é exterminá-las! Dessa forma, toda a história da África tem sido caracterizada por incessantes guerras e massacres de uma tribo contra outra.

            Até que os cristãos se unam como um só corpo e clamem a Deus em arrependimento pelos pecados da ado­ração a demônios, do ódio e da guerra entre as tribos, feitos por eles e também por seus antepassados, as maldições decorrentes dos pecados de seus ancestrais não será removida da vida deles. Cristãos e não-cristãos igualmente estão sendo mortos em tais massacres. Estão se consumindo nas iniqüidades de seus antepas­sados (Levítico 26:39).

            Este mesmo problema ocorre aqui na América. O maior proble­ma das grandes cidades americanas é o conflito entre gangues e a vio­lência.

            A maioria desses casos é de violência de negros contra negros. Por quê? Porque a violência em meio aos negros é o prosseguimento das guerras tribais de seus antepassados, ocorrendo agora aqui na América.

            Cada gangue é o mesmo que uma tribo. Não importa que essas pessoas tão preciosas não estejam mais na África. Elas ainda estão se consumindo nas iniqüidades de seus antepassados.

            Glória a Deus que há uma solução! Jesus Cristo morreu na cruz para pagar o preço de todos os nossos pecados. Deus também explica claramente os princípios de como quebrar esses terríveis ciclos, em sua Palavra:

            "Mas, se confessarem a sua iniqüidade e a iniqüidade de seus pais, na infidelidade que cometeram contra mim, como tam­bém confessarem que andaram contrariamente para comigo, pelo que também fui contrário a eles e os fiz entrar na terra dos seus inimigos; se o seu coração incircunciso se humilhar, e tomarem eles por bem o castigo da sua iniqüidade, então, me lembrarei da minha aliança com Jacó, e também da minha aliança com Isaque, e também da minha aliança com Abraão, e da terra me lembra­rei." (Levítico 26:40-42)

            Será que Deus vai enviar você para o inferno, por causa dos pecados de seus pais e de seus antepassados? Não! Entretanto, os pecados deles e as conseqüentes maldições afetarão a sua vida, a menos que você as enfrente por meio de Jesus Cristo.

            Como é que você se separa dos pecados de seus antepassados?

            Pela confissão - pelo reconhecimento, com clareza, de que esses pecados são peca­dos perante Deus (1 João 1:9) - e, depois, pedindo ao Senhor que o separe completamente dos pecados de seus ancestrais.

            Você poderá verificar, no Antigo Testamento, que toda vez em que houve um avivamento em Israel, a primeira coisa que acon­teceu na nação dos hebreus foi a confissão das iniqüidades de seus antepassados. Veja o que o povo fez no tempo de Neemias.

            Neemias foi enviado por Deus para tornar possível a reconstrução dos mu­ros de Jerusalém. O povo tinha caído em pecado e em derrota. De fato, haviam caído nos mesmos pecados que resultaram no exílio de seus pais e de seus avós cerca de setenta anos atrás. Eles preci­savam de um avivamento. Precisavam ter a maldição do juízo reti­rada de suas vidas.   Veja o que eles fizeram:

            "No dia vinte e quatro deste mês, se ajuntaram os filhos de Israel com jejum e pano de saco e traziam terra sobre si. Os da linhagem de Israel se apartaram de todos os estranhos, puseram-se em pé e fizeram confissão dos seus pecados e das iniqüidades de seus pais. Levantando-se no seu lugar, leram no Livro da Lei do Senhor, seu Deus, uma quarta parte do dia; em outra quarta parte dele fizeram confissão e adoraram o Senhor, seu Deus." (Neemias 9:1-3)

            O profeta Daniel compreendeu este princípio. Daniel sabia que estava chegando a hora do povo remanescente retornar do ca­tiveiro para Jerusalém, mas ele sabia também que primeiro a mal­dição tinha que ser retirada. Isso somente poderia se dar com arre­pendimento. Dedique alguns minutos para a leitura de todo o capí­tulo nove de Daniel e veja a bela oração de arrependimento feita por Daniel. A seguir há apenas alguns dos versículos dessa oração:

            "Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte, porquanto, por causa dos nossos pecados e por causa das iniqüidades de nossos pais, se tornaram Jerusalém e o teu povo opróbrio para todos os que estão em redor de nós. Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o rosto, por amor do Senhor." (Daniel 9:16-17)

            O capítulo nove de Esdras também nos mostra a oração feita pelos filhos de Israel confessando os pecados de seus antepassa­dos, bem como seus próprios pecados. Esdras compreendeu com­pletamente o princípio de que o povo se consumia nas iniqüidades de seus pais, assim como nas suas próprias iniqüidades.

            Na mente de Esdras, os pecados dos pais e os pecados dos filhos estavam bem ligados entre si. De novo recomendamos que você gaste alguns minutos na leitura de todo esse capítulo. Vamos citar apenas um versículo dessa oração:

            "Desde os dias de nossos pais até hoje, estamos em grande culpa e, por causa das nossas iniqüidades, fomos entregues, nós, os nossos reis e os nossos sacerdotes, nas mãos dos reis de outras terras e sujeitos à espada, ao cativeiro, ao roubo e à ignomínia, como hoje se vê." (Esdras 9:7)

            O registro das Escrituras nos atesta que Deus sempre honrou tais orações de arrependimento e trouxe o avivamento e a prosperi­dade de volta para a nação e para o povo de Israel. Por meio dessas orações de arrependimento e de confissão de pecados dos antepas­sados, as maldições foram retiradas do povo e de toda a nação.

            Infelizmente bem poucas pessoas hoje em dia têm algum co­nhecimento de seus antepassados para saber quais foram os peca­dos deles. Entretanto, a vida dessas pessoas é afligida por aqueles pecados, quer saibam deles, quer não. Os cristãos de hoje perde­ram este conceito.

            Quando se procura quebrar maldições hereditá­rias, não se tem êxito se não são confessados e se não são levados em conta os pecados dos antepassados.

            As maldições hereditárias podem afetar tanto pessoas, indi­vidualmente, como também famílias, igrejas, cidades, estados, re­giões geográficas e até mesmo nações.

            Vamos dar-lhe agora o exemplo de uma maldição herdada em toda uma linhagem familiar, e como ela afetou uma das pesso­as daquela família.

 

O Caso de Sandy

            Eu, Rebecca, tenho uma amiga com quem tenho me correspondido por algum tempo. Ela é uma cristã dedicada, que serve ao Senhor de todo o coração. Alguns meses atrás recebi dela, Sandy, uma carta em que me dizia não saber o que estava errado em seu corpo físico, mas ela estava gravemente enferma.

            Ao ler a carta dela, meu coração afligiu-se, porque os sintomas descritos por ela enquadravam-se perfeitamente entre os sintomas do câncer de pâncreas.

            Telefonei para ela imediatamente. Ela me disse que acabara de chegar do médico naquele dia, quando tinha ido receber o resul­tado do exame de prospecção do abdômen. O médico lhe dissera que a prospecção havia demonstrado haver o que parecia ser um grande tumor no seu pâncreas, que provavelmente seria maligno.

            Ela tinha já marcado sua internação no hospital para o dia seguinte para fazer uma biópsia do tumor e verificar se de fato era câncer. Quem tem um câncer no pâncreas nesse estado de desenvolvimen­to normalmente tem uma sobrevida de apenas três ou quatro me­ses, depois de tal diagnóstico. Para essa situação não se conhece um tratamento médico eficaz.

            Perguntei a Sandy se ela tinha certeza com respeito à vonta­de de Deus: se era que ela continuasse com vida, ou morresse. Ela respondeu:

            - Tenho feito ao Senhor esta mesma pergunta. Mas, para ser honesta, tenho tido tanta dor, e as minhas emoções têm sido tão despertadas - principalmente por toda essa terrível preocupação e pesar de meu marido - que não tenho conseguido ouvir a resposta do Senhor com clareza. Contudo, lá no fundo, o sentimento que eu tenho é de que o meu trabalho para Deus ainda não terminou.

            - Sandy, - respondi-lhe - o Senhor conhece o seu coração. Ele sabe que você quer fazer a vontade dele. Nisso você pode descansar. Se você não tem uma clara resposta de Deus de que ele quer levá-la agora, então creia que você deve resistir à morte com toda a sua força.

            - Você sabe, Rebecca, - respondeu ela - há vários anos que eu sei que há uma maldição de câncer na minha família. Até o ponto em que deu para eu averiguar, todos os membros da minha família mor­reram de câncer ainda jovens. Geralmente o câncer tem sido no fíga­do ou no pâncreas. Eu achava que já tinha quebrado essa maldição na minha vida, mas agora parece que isso de fato não ocorreu. Não entendo por quê. Eu deveria ter o poder em Cristo para quebrá-la.

            Perguntei a Sandy se ela sabia qual teria sido a origem dessa maldição. Ela replicou:

            - Não, não sei. Fiz tudo o que pude para descobrir isso, mas não tive sucesso. Apenas sei que é uma maldição que atinge toda a minha linhagem familiar.

            O Espírito Santo vinha ensinando, tanto a mim como a Daniel, acerca da importância do princípio de confessar os pecados dos antepassados. Compartilhei esta informação com Sandy, especial­mente citando a passagem de Levítico 26.

            Eu sentia que, uma vez que a maldição de câncer era hereditária, o mais provável era que Satanás tivesse o direito legal de amaldiçoar a família dela por causa dos pecados dos antepassados dela.

            - Mas o que fazer se a gente não sabe quais foram aqueles pecados? - perguntou ela. - O que sei é que a minha família tem uma longa história de imoralidade sexual e de divórcios. De fato, eu sou a primeira a permanecer casada, e isto é porque eu aceitei a Cristo. Bem poucos na minha família converteram-se a Cristo.

            Disse então a Sandy que se ajoelhasse diante do Senhor e confessasse todos os pecados de seus antepassados dos que ela ti­nha conhecimento, e que ainda lhe pedisse perdão por aqueles que ela desconhecia.

            Ela tinha que pedir ao Senhor que a separasse completamente dos pecados de seus antepassados, por meio do precioso sangue de Jesus. Em seguida, ela teria que pedir ao Se­nhor para remover a maldição, se dele fosse proveniente. Somente então ela estaria em condições de enfrentar Satanás.

            Depois de ter confessado os pecados de seus antepassados, Satanás não teria mais direito legal algum para continuar com a maldição de câncer na vida dela, nem na vida dos descendentes dela. E ela tinha que dar a ordem de que essa maldição de câncer se quebrasse, em nome de Jesus Cristo.

            Sugeri ainda que ela e seu esposo estivessem juntos e que ele a ungisse com óleo, cobrindo com o óleo o seu abdômen e a região em que sentia dor. Enquanto o óleo fosse sendo aplicado, eles teri­am que ordenar a todos os demônios relacionados com aquela mal­dição que saíssem dela imediatamente, em nome de Jesus.

            Tam­bém sugeri que ela ordenasse que fossem embora quaisquer demônios que estivessem afligindo o seu pâncreas ou que estives­sem causando aquele tumor. Finalmente, ela teria que pedir ao Se­nhor que curasse todo o dano que já havia sido feito.

            Sandy fez tudo isso naquela mesma noite. Quando ela foi le­vada para a cirurgia no dia seguinte, os médicos não encontraram nenhum vestígio do tumor que havia sido revelado pelo exame ante­riormente realizado! Descobriram um certo dilatamento do seu pân­creas causado por uma inflamação, mas não havia nada mais de erra­do nela. Glória a Deus! Quantos cristãos não receberam a cura de enfermidades porque não levaram em conta os pecados de seus an­cestrais!

 

O Caso de Ana

            Embora os cristãos tenham perdido o conceito de heran­ça, as forças satânicas não o perderam. Satanás conhece os prin­cípios da herança estabelecidos por Deus e faz uso deles.

            Esta verdade me foi trazida à força para que eu a considerasse quan­do, no ano passado, eu trabalhava na libertação de uma jovem (vou chamá-la de Ana), que havia sido muito abusada em ritu­ais satânicos desde a sua mais tenra idade, até o dia em que saiu de casa, nos seus dezenove anos.

            Ana provém de uma família nobre da Europa. Disse-me que, um pouco antes da morte de sua mãe, deram-lhe um certo número de coisas que ela teria que guardar com cuidado e depois passá-las para a sua filha também. Sua mãe lhe disse que ela morreria se perdesse qualquer um daqueles itens ou permitisse sua destruição.

            Quando Ana lhes perguntou por que aquelas coisas que tinha recebido eram assim tão importantes, a resposta que lhe deram foi que elas assegurariam a continuação do poder da família. Esse po­der provinha dos espíritos demoníacos relacionados com a família.

            Sua família havia cultuado e servido a Satanás por várias gerações. Com efeito, Ana tinha uma bela árvore genealógica desenhada num pergaminho que ia até o século XV. Essa jovem era o primeiro membro de sua família a aceitar a Cristo.

            Ana trouxe os itens consigo quando ela veio me ver. Ela orou com respeito a cada um deles, quebrando as linhas hereditárias e quaisquer maldições relacionadas com eles. Enquanto queimáva­mos aqueles objetos, Ana deu ordem a que todos os demônios rela­cionados com aqueles itens deixassem a sua vida para sempre, em nome de Jesus Cristo.

            O item mais interessante era o certificado de cidadania dado ao primeiro de seus antecedentes que havia imigrado para os Esta­dos Unidos. Era datado de 1850. Sua mãe lhe tinha enfatizado a grande importância daquele documento para assegurar a continua­ção do poder no ramo familiar que agora vivia nos Estados Unidos.

            Despertou-nos a curiosidade de saber por que aquele item era es­pecialmente importante, de forma que oramos e pedimos ao Se­nhor que nos revelasse por quê. O Senhor revelou isso a nós duas, ao mesmo tempo. Aquele certificado de cidadania era a porta de entrada que permitia que todos os demônios relacionados com a sua linhagem familiar pudessem entrar legalmente nos Estados Unidos!

            Eu nunca havia pensado em tal coisa antes. Enquanto Ana queimava o certificado de cidadania do seu ancestral, ela não ape­nas ordenou a expulsão dos demônios de sua vida, mas também ordenou que todos os demônios relacionados com a sua linhagem familiar fossem embora da América, para sempre. Em seguida ela pediu ao Senhor que fechasse aquela porta de entrada, para que eles não pudessem retornar.

            Quantas famílias emigraram aos Estados Unidos, ano após ano? Quando cada pessoa era aceita como cidadão, uma porta de entrada legal era aberta para todos os demônios atuantes em sua família po­derem também entrar no país. Quisera saber o que aconteceria se todos os crentes na América rompessem toda herança maligna e bo­tassem para fora da nação os demônios de seus ancestrais!

 

Quebra de Consagrações a Satanás

            Satanás quer os filhos! Todo pai ou avô que serve a Satanás ou a qualquer divindade demoníaca sempre consagra seus filhos e descendentes ao serviço de Satanás.  Consagrações de bebês são realizadas em todas as igrejas, quer cristãs, quer não-cristãs.

            Você foi consagrado ou batizado numa igreja não-cristã? Se sim, você foi então consagrado ao serviço de Satanás. Você tem algum ancestral que serviu a Satanás ou a divindades demoníacas, ou tem pais que fizeram parte de organizações satânicas, tais como a Maçonaria e a Rosa Cruz? Se sim, você pode ter certeza de que você foi consagrado ao serviço de Satanás ou ao serviço de uma entidade demoníaca, o que dá no mesmo.

            Quando uma criança, ou mesmo um ser ainda não nascido, é consagrado ao serviço de Satanás, espíritos demoníacos são des­tacados para assumirem a tarefa de assegurar que tal criança per­maneça no serviço de Satanás durante toda a sua vida.

            Tais con­sagrações podem não ter sido feitas com palavras específicas nesse sentido, mas esse fato é inerente em todos esses rituais. Por exem­plo, crianças que são consagradas na igreja dos mórmons são dotadas do poder espiritual dos profetas para assegurar que per­maneçam bons mórmons por toda a sua vida. Os juramentos to­mados dos membros de várias lojas contêm afirmações que con­sagram os descendentes da pessoa ao serviço da loja, o que é o mesmo que consagrá-los às entidades demoníacas da loja, ou a Satanás.

            Todos os filhos dos índios americanos são consagrados às divindades deles. O mesmo é verdade com respeito às tribos africanas, e assim por diante, em todo o mundo.

            Você tem um de seus genitores ou um ancestral que teve envolvimento com quaisquer dessas coisas? Se sim, então a sua vida também foi dedicada ao serviço de Satanás e a quem tenha sido a entidade ou demônio envolvido com a organização, loja ou centro a que ele serviu.

            Quando uma pessoa que dessa forma foi consagrada a Sata­nás aceita Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, tal pessoa, consagrando-se a Cristo, quebra essa dedicação anterior. Perante os demônios que tinham sido designados para assegurar que a pessoa permanecesse fiel à consagração a Satanás, a pessoa é tida como um traidor.

            Imediatamente uma maldição de destruição é ativada em sua vida por aqueles demônios. Entenda o seguinte: a filosofia demoníaca é mais ou menos assim: se alguém não pode ser mantido na sua consagração a Satanás, então os demônios tudo farão para destruí-lo.

            Temos ministrado muitos cristãos cujas vidas iam razoavel­mente bem até o dia em que aceitaram a Cristo. Uma vez nascidos de novo, tudo o que poderia dar errado na vida deles foi exatamente o que aconteceu! Eles sentiram-se confusos e questionaram por que todas aquelas coisas terríveis estavam ocorrendo com eles.

            Com freqüência lhes dizem ser a perseguição que é esperada no serviço a Cristo. Isso é aceito sem mais questionamentos. Alguma perse­guição é inevitável, mas com freqüência os problemas se devem a uma maldição de destruição que pode ser quebrada.

            Você acha que você foi consagrado a Satanás? Eis aqui como você vai ter que lidar com essa consagração e com a maldição de destruição em sua vida:

 

§ Primeiro Passo: Confesse os pecados de seus antepassados, pedindo ao Senhor perdão e purificação. Peça ao Senhor para que o separe das iniqüidades de seus antepassados.

 

§ Segundo Passo: Renuncie formalmente qualquer consagra­ção posta em sua vida a serviço de Satanás ou de qualquer de seus demônios. Proclame que você é agora cristão, a serviço de Jesus Cristo.

 

§ Terceiro Passo: Ordene a todos os demônios que entraram em sua vida, em decorrência de tal consagração, que saiam de imediato, em nome de Jesus Cristo.

 

§ Quarto Passo: Em nome de Jesus Cristo, tome autoridade sobre a maldição de destruição que estava ativa em sua vida por aquela consagração (já renunciada), e ordene que seja quebrada imediatamente.

 

§ Quinto Passo: Ordene a todos os demônios relacionados com aquela maldição de destruição que saiam da sua vida imediatamente, em nome de Jesus Cristo.

 

O Caso de um Grupo de Líderes Cristãos

            Recentemente fizemos este estudo com um pequeno grupo de líderes cristãos. Eles entenderam que consagrações a demônios tinham sido feitas na vida de cada um deles. Depois do estudo, todos eles decidiram romper aquelas consagrações imediatamente.

            Queremos enfatizar que eles não eram crentes fracos, mas sim for­tes, inteligentes e dedicados. Qual a nossa surpresa, porém, com o que aconteceu em seguida!

            Quando eles começaram a confessar os pecados de seus an­tepassados e a renunciar especificamente as consagrações postas em suas vidas, de repente eles se viram impossibilitados de fazer isso. Ficaram totalmente confusos. Á mente deles se esvaziava cada vez que começavam a pronunciar as palavras.

            Alguns den­tre eles sentiram a língua retorcida de modo que começaram a gaguejar e não conseguiam pronunciar as palavras mais simples. Todos eles ficaram sem condições até mesmo de lembrar uma simples frase de renúncia da sua consagração, em nome de Jesus.

            Apenas uns poucos minutos antes, enquanto a situação era discu­tida, eles com facilidade podiam repetir um parágrafo inteiro de informações! Era evidente que os demônios envolvidos estavam lutando tenazmente contra a quebra das consagrações e das mal­dições. O campo de batalha estava sendo a mente de cada um deles (2 Coríntios 10:3-5).

            Todos aqueles líderes cristãos lutaram intensamente. Tiveram que ordenar que os demônios envolvidos fossem amarrados, em nome de Jesus. Passo a passo tivemos que repetir as declarações que eles tinham que fazer, na quebra da consagração e da maldição.

            Fizemos com que repetissem cada declaração até que pudessem fazê-lo com liberdade e sem dificuldade. Quando ficaram em condições de fazer isso, tivemos a certeza de que os demônios haviam sido expulsos.

            Mesmo depois de ordenar, em nome de Jesus, que fossem amarra­dos os demônios que estavam criando toda aquela interferência, eles ainda tinham que orar, concentrar-se, e mover a vontade deles contra aqueles demônios.

            Foi uma experiência e tanto para cada um deles! Eles não faziam idéia da força dos poderes demoníacos que estavam operando na vida deles. Glória a Deus, todos eles foram libertos pelo poder de Jesus Cristo!

 

Aceitação de Maldições para a Descendência

            Em alguns casos, as pessoas literalmente aceitam uma mal­dição não só em sua própria vida mas também na vida de seus descendentes. O melhor exemplo disso é encontrado no evangelho de Mateus:

            "Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste [justo]; fique o caso convosco! E o povo todo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!" (Mateus 27:24-25)

 

            Cremos que esta maldição provém de Deus. Os judeus que permaneceram ali diante de Pilatos naquele dia voluntariamente a aceitaram - não apenas para si mesmos, mas também para seus filhos e descendentes.

            A partir daquela hora trágica, até o dia de hoje, sofrimentos incontáveis têm sobrevindo aos filhos de Israel, em decorrência dessa maldição. Todo aquele que é descendente de judeu e que aceita Jesus Cristo como o Messias de Israel tem que se arrepender pelo pecado de seus antepassados, cometido naquele terrível dia em que Jesus foi crucificado. Deve também, com hu­mildade, pedir a Deus que remova essa maldição hereditária da sua vida e de sua família.

            As conseqüências desta maldição, em especial, têm afetado mais pessoas do que simplesmente os judeus; têm afetado o mun­do todo. Por que dizemos isto? Porque toda pessoa responsável por trazer perseguição e sofrimento aos filhos de Israel, em cum­primento a essa maldição, também está amaldiçoada por Deus!

            Perguntamos a cada homem, a cada mulher ou criança que esteja lendo este livro: você, ou alguém na sua linhagem familiar, esteve envolvido com a perseguição ao povo judeu? Você, ou a sua família, olhou para o outro lado, quando outros à sua volta estavam perseguindo judeus? Se sim, você precisa arrepender-se e pedir a Deus que remova essa maldição.

            "Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amal­diçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gênesis 12:1-3)

 

Permanecendo nos Pecados dos Antepassados

            Não apenas os pecados dos antepassados de fato afetam a vida de indivíduos e de famílias, eles também podem trazer uma grave influência à nações inteiras. Vejamos de novo as Escrituras, em Deuteronômio e em Levítico:

            (Palavras de Moisés dirigidas ao povo de Israel:) "Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência." (Deuteronômio 30:19)

 

            "Aqueles que dentre vós ficarem serão consumidos pela sua iniqüidade nas terras dos vossos inimigos e pela iniqüidade de seus pais com eles serão consumidos. Mas, se confessarem a sua iniqüidade e a iniqüidade de seus pais, na infidelidade que cometeram contra mim, como também confessarem que anda­ram contrariamente para comigo, pelo que também fui contrá­rio a eles e os fiz entrar na terra dos seus inimigos; se o seu coração incircunciso se humilhar, e tomarem eles por bem o castigo da sua iniqüidade, então, me lembrarei da minha alian­ça com Jacó, e também da minha aliança com Isaque, e tam­bém da minha aliança com Abraão, e da terra me lembrarei." (Levítico 26:39-42)

 

            Você já parou para pensar por que pais alcoólatras têm filhos alcoólatras? Não se trata apenas de formas de conduta que foram aprendidas, mas é também por causa de pecados herdados. A me­nos que os filhos reconheçam os pecados de seus pais e se arrepen­dam dos mesmos por eles, acabarão cometendo aquelas mesmas transgressões, permanecendo sob a maldição imposta por Deus.

            Muitas famílias estão cheias de casos de divórcio. Creio que isso pode ser uma maldição passada para a frente, de geração a geração. Com efeito, estudos seculares têm mostrado que qual­quer pessoa de uma família divorciada tem 50% mais de chances de se divorciar também, assim permanecendo na maldição e nos pecados de seus antepassados.

            Você tem que orar e pedir ao Espírito Santo que perscrute a sua vida e a vida de cada pessoa da sua família. Peça-lhe para reve­lar-lhe os pecados que você precisa confessar e purificar na sua vida, de forma a poder quebrar as maldições com eles relaciona­das.

 

CAPÍTULO 4

"NAO TOQUEIS"

 

            Por causa da nossa ignorância, muitas vezes trazemos destrui­ção à nossa vida sem que o queiramos. Maldições podem vir pelo tocar em coisas impuras e profanas, ou pelo simples envolvimento com tais coisas. Neste capítulo vamos considerar as maldições deste tipo.

            Vários textos das Escrituras nos advertem quanto a evitar­mos coisas impuras e a permanecermos separados delas.

            "Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Se­nhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei."(2 Coríntios 6:17)

 

            "A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profa­no e o farão discernir entre o imundo e o limpo." (Ezequiel 44:23)

 

            "E disse à congregação: Desviai-vos, peço-vos, das tendas destes homens perversos e não toqueis nada do que é seu, para que não sejais arrebatados em todos os seus pecados." (Números 16:26)

 

            Como trazemos tantas maldições para a nossa vida e para a vida de nossos familiares por desobedecermos a estes textos! Há uma necessidade muito séria para os cristãos de toda parte no sen­tido de desenvolverem um profundo desejo de viver uma vida san­ta, recusando-se a tocar em qualquer coisa que Deus tenha declara­do impura. Eis aqui alguns exemplos de tais maldições.

 

Trazer Objetos Amaldiçoados para Casa

            Qualquer objeto que foi feito para uso no culto a Satanás é amaldiçoado e não pode ser purificado. Tem que ser destruído. Exemplos de coisas assim são ídolos, estátuas de santos e entida­des, e jóias com símbolos ocultistas.

            Cerca de metade das lem­branças de turismo encontradas nas lojas em todo o mundo são objetos amaldiçoados. Por quê? Porque com freqüência são arti­gos pertencentes à cultura local que geralmente têm envolvimento com algum tipo de culto a demônios.

            "As imagens de escultura de seus deuses queimarás; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois são abominação ao Senhor, teu Deus. Não meterás, pois, coisa abominável em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, semelhante a ela; de todo, a detestarás e, de todo, a abominarás, pois é amaldiçoada." (Deuteronômio 7:25-26)

 

            Você já viajou para o exterior e trouxe para casa imagens esculpidas de entidades, como souvenirs? Em muitas igrejas por onde passei, a primeira coisa que vi ao entrar no gabinete pastoral foi um conjunto de lembranças trazidas de suas viagens ao exteri­or, e de suas viagens missionárias. Muito freqüentemente tais "lem­branças" incluíam estátuas de deuses demoníacos! Essas coisas tra­zem uma maldição para a vida do pastor e para a igreja.

            Você possui estátuas de Buda, a cabeça de um Faraó do Egito, ou esculturas artísticas africanas, que geralmente se referem a di­vindades deles? E quanto à jóias? Geralmente, as jóias locais têm imagens que representam os deuses do povo ou das tribos da região. Se você trouxe qualquer uma dessas coisas para casa, então você está com uma sentença de destruição sobre você (Deuteronômio 7:26). Vamos dar-lhe alguns exemplos.

 

O Caso de Maldição nos Negócios

            Alguns anos atrás Daniel e eu estávamos ministrando nas cercanias de Chicago, no estado de Illinois. Um homem, sua mu­lher e seus três filhos conversaram conosco durante o seminário. Todos eles estavam servindo ao Senhor de todo o coração.

            Eram pessoas que davam duro, e o marido tinha o dom de fazer negóci­os. Ele tinha se saído muito bem nos negócios até cinco anos antes de se encontrar conosco. De repente as coisas começaram a não dar certo. Em pouco tempo o seu negócio também estava fracas­sando. Tudo o que ele tentava não dava certo.

            Quando nos encontramos com eles, tanto o marido como a esposa estavam trabalhando, mas parecia que eles jamais con­seguiriam estabilizar-se financeiramente ou progredir. Naque­les cinco anos eles tinham perdido a casa e quase todos os bens materiais que possuíam.

            Haviam passado muito tempo em ora­ção e jejum. Sentiam que com certeza uma maldição havia em suas finanças, mas não conseguiam quebrar o poder dela, por mais que se esforçassem para isso.

            Depois de ouvir a história deles, concordamos que definiti­vamente havia uma maldição de pobreza sobre a família. A ques­tão, porém, era saber de onde tal maldição tinha vindo. Finalmente fomos levados pelo Espírito Santo a perguntar-lhes que objetos amaldiçoados eles tinham em casa.

            Eles fizeram um esforço men­tal, pensando em tudo o que tinham, mas não conseguiram detectar nada. Aconselhamos que fossem para casa, prostrassem-se no chão diante do Senhor e clamassem em concordância para que ele lhes revelasse o que de impuro eles tinham em casa.

            No dia seguinte eles voltaram para as reuniões bastante excitados. Disseram-nos que tinham seguido o nosso conselho, foram para casa, e juntos clamaram diante do Senhor. Enquanto estavam orando, ouviram um forte barulho de que algo se quebrara, vindo da porta da frente, imediatamente seguido por um outro barulho semelhante, que provinha de um dos quartos.

            Levantaram-se rapi­damente para ver o que tinha acontecido. Junto à porta da frente antes havia uma estatueta não pequena e muito bonita que lhes havia sido dada pelo pai do marido, que era muito rico. Numa de suas viagens ao México, ele havia se deparado com uma estatueta requintada e bastante cara que tinha cerca de um metro de altura. Ela tinha uma base bem pesada para que não caísse facilmente.

            Por causa da beleza da arte, o pai dele resolveu comprá-la e a levou para a casa do seu filho. A artística estatueta de um mendigo mexi­cano agora estava reduzida a milhares de pedacinhos por todo o chão!

            Um ano depois, o pai dele de novo viajou para o México e acabou descobrindo uma outra estatueta, esta bem menor, do mes­mo mendigo mexicano. Comprou esta também e de igual forma a deu ao seu filho. Esta foi colocada na cômoda de um dos quartos. A família encontrou-a totalmente quebrada, espalhada pelo chão daquele quarto.

            Em sua misericórdia o Senhor, sobrenaturalmente, destruiu aquelas duas estatuetas enquanto a família orava. Aqueles objetos tinham trazido uma maldição de pobreza àquela família! Eles então imediatamente se arrependeram e pediram que o Se­nhor os perdoasse por eles terem tido aquelas estatuetas em casa.

            Então a família quebrou a maldição de pobreza na vida deles, ao removerem da sua casa os pedaços quebrados daquelas estatuetas.

            Isso tudo aconteceu há quatro anos. Desde então, eles volta­ram a prosperar nos negócios, e tudo o que tinham perdido foi re­posto.

Aquelas estatuetas eram divindades demoníacas? Cremos que não. Mas elas tinham sido feitas obviamente com uma maldição de pobreza nelas. Não temos como saber a história de quem as fez e com que propósito, mas o Senhor, em sua misericórdia, mostrou com clareza àquela família que aquelas estatuetas eram a fonte de todo o seu problema.

 

            Enquanto viajávamos pelo México recentemente, tivemos a oportunidade de conversar com um mexicano que era um ardente servo do Senhor.

            Ele nos disse que um grupo de pessoas na cidade do México, que se dizem descendentes diretos dos habitantes nati­vos da região, fazem belas estatuetas e obras de arte para vender a turistas.

            Dizem que colocam bênçãos especiais ou maldições nas estatuetas, dependendo de quem as compra. Estátuas de mendigos mexicanos acham-se em meio às estatuetas que fazem.

            Não sabe­mos onde o homem daquele caso tinha comprado as estatuetas. En­tretanto, temos de ser muito cuidadosos para ouvir a direção do Espírito Santo quando compramos qualquer coisa como lembrança.

            Vasculhe a sua casa. Será que você tem estatuetas de entida­des demoníacas em sua casa? Ore diante de cada coisa. Fique aten­to, porque muitos dos brinquedos infantis na verdade são estatuetas de demônios. Infelizmente a maioria dos desenhos para crianças estão ensinando o uso de poderes ocultistas.

            Os brinquedos que acompanham os desenhos animados na maioria dos casos desti­nam-se a levar as crianças a entrar em contato com espíritos demo­níacos. Todas essas coisas são impuras.

            Vejamos um outro caso de se tocar no impuro e trazê-lo para dentro da casa e da vida de alguém.

 

O Caso do Casal de Médicos Missionários

            Há vários anos, quando eu, Rebecca, ministrava no Quênia, na África, encontrei-me com um casal de jovens que eram médicos missionários numa das tribos nativas. O jovem doutor veio falar comigo sobre sua esposa.

            Os dois eram cristãos bastante dedicados ao Senhor. Estavam vivendo e trabalhando no Quênia havia já cer­ca de três anos. Não muito depois de sua chegada, a esposa ficou enferma. Não conseguiam encontrar uma causa para a doença dela, mas a sua condição a cada dia piorava.

            Finalmente tiraram um período de férias e retornaram aos Estados Unidos e foram para um grande centro médico objetivando encontrar a causa daquela en­fermidade dela. Mesmo depois de inúmeros exames, os médicos não conseguiram dar um diagnóstico sobre o que ela teria. Era evi­dente que ela estava morrendo, mas ninguém sabia por quê.

            Por causa do seu amor ao Senhor, essa jovem decidiu voltar para o campo missionário com o seu marido. Achou melhor mor­rer no Quênia com o marido do que numa cama de hospital nos Estados Unidos. Assim que chegaram de volta, ficaram sabendo que eu ia falar em Nairobi, capital do Quênia.

            O jovem veio ver-­me primeiro. Como o meu coração se compungiu por ele quando descreveu o estado em que se achava a sua esposa! O seu pesar era profundo, uma vez que ele já antevia a perda da sua jovem esposa.

            Enquanto conversávamos, observei uma pulseira multicolorida de cordas trançadas, em seu braço. Perguntei-lhe como ele a tinha adquirido e por que a estava usando. Ele me disse que ela era um presente de um dos feiticeiros da tribo, com quem estava trabalhan­do.

            Continuou dizendo que as pessoas encarregadas da clínica médica insistiam em que cada pessoa que chegasse teria que se encontrar com um dos feiticeiros e aceitar usar a pulseira deles para manter boas relações.

            Cada pessoa usava uma pulseira recebida de um dos feiticeiros, em sinal de boa vontade para com eles, que eram os mé­dicos naquela tribo. De outra forma, tinham o receio de que os médi­cos feiticeiros se tornariam ciumentos em relação à clínica e assim procurariam fazer com que os doentes fossem embora, ou então im­pediriam as pessoas de ir receber cuidados médicos.

            É claro que o pessoal daquela clínica tinha um alto índice de problemas! As pul­seiras haviam sido colocadas em todos eles para trazer maldições na vida deles. Os líderes daquela clínica eram incrivelmente ingênuos para acreditar que os médicos feiticeiros (que serviam a demônios) não fariam nada contra o pessoal cristão da área médica daquela clínica, que estavam levando o evangelho de Jesus Cristo e a cura pelo Senhor à gente daquela tribo.

            Cada uma das pessoas relaciona­das com a clínica tinha se tornado portadora de uma coisa impura!

            Não há dúvida alguma em minha mente de que a enfermida­de da esposa daquele jovem tinha uma origem demoníaca. Tam­bém não há dúvida alguma de que tal enfermidade provinha diretamente de maldições postas na vida dela pelos médicos feiti­ceiros.

            Enquanto ela usou a pulseira como sinal de boa vontade para com os médicos feiticeiros, que são sacerdotes de divindades demoníacas, os demônios relacionados com aquelas maldições ti­nham o direito legal de destruí-la.

            Quando ela veio até nós, no dia seguinte, removemos e destruímos as duas pulseiras, a dela e a do seu marido. Enquanto fazíamos isso, eles se arrependeram por se terem deixado contaminar por uma coisa impura, e então quebra­ram as maldições de destruição que tinham vindo sobre a vida de­les através das pulseiras. Como o apóstolo Paulo escreveu,

            "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; por­quanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?" (2 Coríntios 6:14)

 

            Um cristão não pode ter sociedade ou pactos feitos com os servos das trevas! Não dá para entender como acontece de jovens dedicados serem enviados para os campos missionários num país estrangeiro sem treinamento algum que os capacite a discernir en­tre o que é limpo e o que é imundo, entre o que é santo e o que é profano (Ezequiel 44:23).

 

O Caso do Casal de Chicago

            O último caso que vamos relatar ocorreu recentemente em Chicago. Depois de uma reunião em que ensinamos sobre maldi­ções, uma senhora muito bem vestida pediu para falar conosco. Ela nos disse que sentia que o Espírito Santo estava lhe indicando haver uma maldição, e ela queria a nossa confirmação.

            Ela trabalha como secretária de um oficial de alto nível na­quela região, e seu marido é um rico homem de negócios. Por trin­ta anos eles tinham tido uma vida de casados muito feliz. Nenhum deles tinha tido envolvimento algum com qualquer prática sexual imoral, nem eram tentados nessa área até o ano anterior. Um ano antes eles tinham viajado ao Japão em férias.

            Desde que retornaram, ambos passaram a ser atormentados com pensamentos lascivos e com tentações para se envolverem com imoralidade sexual. Embo­ra nenhum dos dois tenha caído em pecado, apesar das tentações, ambos estavam profundamente conscientes de que não tinham con­trole nem podiam erradicar aqueles pensamentos de suas mentes.

            Ela nos disse que enquanto estávamos ensinando o tópico sobre objetos imundos, sentiu que o Espírito Santo estava chaman­do a sua atenção para uma das lembranças que eles tinham com­prado no Japão.        

            Tratava-se de um leque muito caro, pintado a mão, que eles tinham trazido para casa e posto na parede da sala de estar. Ela disse que não conseguia ver nenhum objeto ocultista nem di­vindade alguma naquele leque, mas o sentimento de que nele havia algo de errado persistia.

            Pedimos a ela que nos descrevesse a pintura daquele leque. Ela nos disse que era a pintura de uma senhora japonesa num belo jardim. A face da mulher estava pintada de branco. Ali estava a resposta! A pintura era de uma gueixa. As gueixas atuam como moças de companhia, especialmente para homens.

            Em linguagem mais clara, elas são prostitutas de alto nível. Aquele casal havia trazido um objeto imundo para sua casa. A pintura no leque honra­va e glorificava as raparigas gueixas.

            Dessa forma, demônios de imoralidade sexual tinham tido o direito legal de estarem no leque, o que o tornou um objeto imundo. Em todo o tempo em que ele esteve em sua casa, os demônios também estiveram lá. Esta era a razão de não poderem interromper aqueles pensamentos impuros. Eles estavam sendo oprimidos por aqueles demônios.

            "Não meterás, pois, coisa abominável em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, semelhante a ela; de todo, a detestarás e, de todo, a abominarás, pois é amaldiçoada." (Deuteronômio 7:26)

 

            Recentemente conversamos com uma médica cristã coreana. Ela nos disse que as pessoas envolvidas no Budismo estão fazendo um enorme esforço para destruir os cristãos. Essa gente medita e envia poderes espirituais (maldições) contra os cristãos, especial­mente contra casais que se acham em posições de liderança públi­ca.

            Ela me disse que os cristãos deveriam evitar a compra de souvenirs e quaisquer artigos como lembrança nos países asiáti­cos. A maioria desses objetos têm desenhos que incluem maldi­ções de destruição especificamente dirigidas contra os cristãos.

 

Tocando com a Mão em Coisas Impuras

            "...ou quando alguém tocar em alguma coisa imunda, seja corpo morto de besta-fera imunda, seja corpo morto de animal imundo, seja corpo morto de réptil imundo, ainda que lhe fosse oculto, e tornar-se imundo, então, será culpado." (Levítico 5:2)

 

            Uma outra área com respeito a tocar em coisas impuras foi trazida à nossa atenção recentemente.

            David, um homem de ora­ção e totalmente dedicado a Deus, é um dos líderes do nosso grupo de estudo bíblico e de comunhão. Ele tem sido, e é, uma bênção para nós. Algum tempo atrás David foi à casa de uma mulher que havia pouco tempo tinha aceitado Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.

            Ela tinha se mudado recentemente para uma casa alugada e estava sendo terrivelmente atormentada à noite por espíritos de­moníacos. A pedido dela, David a visitou para ajudá-la a orar por toda a casa e expulsar os espíritos demoníacos.

            Estando David em sua casa, ela lhe mostrou os remanescentes de um animal no quin­tal que havia sido mutilado e morto de uma maneira que dava a entender ter sido parte de um sacrifício satânico. Ela estava horro­rizada por ter encontrado aquele animal e pediu a David que o removesse. David pegou os restos mortais e os jogou fora para ela.

            Mais tarde, naquela noite, David viu-se sob um forte e pode­roso ataque feito por espíritos demoníacos. Ele foi atacado de novo no dia seguinte enquanto dirigia, indo para o seu trabalho, quase fazendo com que sofresse um acidente.

            Felizmente David teve a compreensão do que se passava e fez uso da autoridade que lhe fora dada no nome de Jesus Cristo para repelir aqueles demônios. Entretanto, os ataques continuaram. Na noite seguinte, depois do nosso estudo bíblico, David permaneceu e compartilhou o proble­ma dos violentos ataques por que estava passando.

            Enquanto falá­vamos sobre o assunto, David percebeu que os ataques tinham co­meçado imediatamente depois da sua visita àquela casa para orar e expulsar os demônios. Ele nos falou sobre os restos mortais daque­le animal no quintal da casa e como ele achou que deveriam ter sido usados num sacrifício satânico. Aquela era a chave. Pergunta-mos-lhe como ele fez para jogar fora os restos do animal.

            - Eu simplesmente os peguei, coloquei num saco plástico e os joguei na lata de lixo - respondeu ele.

            Ali estava a resposta. David tinha tocado em algo imundo sem nem mesmo orar em seguida para quebrar a resultante maldição que veio à sua vida. Qualquer coisa sacrificada a Satanás ou a demônios é imunda. As Escrituras são muito claras a esse respeito.

            Os escritos do Antigo Testamento são bastante claros. Não devemos ter a posse e nem mesmo tocar em tais coisas imundas. Sob a lei, todo aquele que tocasse em algo imundo era tido como imundo até que passasse pelo processo de purificação que estava prescrito. Não mais estamos debaixo da lei, mas esses princípios ainda se aplicam.

            Satanás e os demônios consideram as coisas que lhes tenham sido sacrificadas como santas para eles. Ai de quem, não a serviço deles, ouse tocar ou destruir tal sacrifício! Uma maldição é imedi­atamente lançada sobre tal pessoa.

            Deus considera que essas coi­sas são imundas e profanas. Quando um cristão mexe nelas ou as possui, Satanás ainda tem o direito legal sobre o objeto e, portanto, tem o direito de amaldiçoar a pessoa envolvida.

            David tinha deixa­do de tomar a precaução de não tocar no animal sacrificado, e ain­da não se lembrou de orar pela purificação depois, e assim quebrar a maldição. Ele poderia ter pegado o animal com uma pá para não tocar nele. Em seguida, ele deveria ter ordenado que quaisquer maldições nele colocadas fossem quebradas, em nome de Jesus.

            Logo que percebeu o que tinha acontecido, David simples­mente orou e pediu ao Senhor que o purificasse por ter tocado em algo imundo, e então ordenou que a maldição em sua vida fosse quebrada, em nome de Jesus. Ele ainda ordenou que todos os demônios relacionados com aquela maldição fossem embora imedi­atamente, em nome de Jesus. Isso trouxe um imediato fim aos ata­ques pelos quais estava passando, e não mais teve problema algum.

            Não temos que andar com medo. Temos um imenso poder e liberdade em Cristo. Entretanto, é certo que temos que andar com sabedoria e em harmonia com a Palavra de Deus. Quando for ne­cessário para nós mexermos com coisas imundas, com coisas que foram sacrificadas em cultos a Satanás, deveremos sempre orar por proteção primeiro, e depois não deveremos deixar de quebrar quaisquer maldições que Satanás tenha tentado colocar em nós.

 

Dando Honra a Divindades Demoníacas

            Sabemos que não devemos adorar ídolos nem divindades de­moníacas, mas raramente pensamos na questão de se dar uma de­voção a eles, ou honrá-los.

            "Pronunciarei contra os moradores destas as minhas sen­tenças, por causa de toda a malícia deles; pois me deixaram a mim, e queimaram incenso a deuses estranhos, e adoraram as obras das suas próprias mãos." (Jeremias 1:16)

 

            "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma seme­lhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás..." (Êxodo 20:4-5 - SBTB)

 

            Queira observar que há uma distinção feita entre servir ou cultuar e prestar reverência a uma divindade demoníaca. O ato de se encurvar é um ato de reverência ou de dar honra. Há outras ma­neiras de se dar reverência, que muitos cristãos praticam sem per­ceber, que estão violando este mandamento.

            Você alguma vez visitou a cidade de Jerusalém em Israel? Muitos cristãos já a visitaram, e emocionaram-se ao ver os lugares por onde Jesus andou quando esteve aqui na terra. Entretanto, com freqüência é incluída no programa uma visita ao Domo da Rocha, na mesquita muçulmana de Jerusalém.

            É uma das atrações turísti­cas principais. Se você foi um dos que visitou aquela mesquita, pare e pense. Qual foi a primeira coisa que você teve que fazer ao entrar naquela mesquita? Certo, você teve que tirar os sapatos. Por quê? Porque tirar os sapatos é um ato pelo qual se dá honras a Alá,1  a divindade demoníaca a quem a Grande Mesquita é consagrada.

            A prática de se tirar os sapatos para dar honra é um costume muito antigo. Lembra-se de Moisés no deserto? A voz que provi­nha da sarça ardente dizia:

            "... Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, por­que o lugar em que estás é terra santa." (Êxodo 3:5)

 

            Moisés tirou as sandálias como um ato de honra e reverência a Deus. O fato de estar na presença de Deus fez com que o solo em que ele pisava se tornasse santo. É por isso que há a exigência das pessoas tirarem os sapatos antes de entrarem numa mesquita.

            Se você visitou uma mesquita e tirou os sapatos, há sobre você a culpa de ter dado honras a uma divindade demoníaca! Isso é uma abomi­nação aos olhos de Deus e trará sobre você uma maldição.

 

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1 Alá não é o Deus Jeová dos judeus. A história demonstra com clareza que ele é um demônio. A Kaaba, que era originalmente uma pequena construção feita de pedra, que pertencia à corte da Grande Mesquita em Meca, era repleta de muitos ídolos.

Alá era um desses ídolos. As pessoas que iam à Kaaba adoravam muitos deuses diferentes. Então Maomé veio e decidiu que teriam que adorar um só deus. Ele escolheu adorar o ídolo Alá como o único e verdadeiro deus. Depois disso ele recebeu as revelações que posteriormente foram escritas no livro chamado Corão. As Escrituras nos dizem que todos os ídolos são demônios (1 Coríntios 10:19).

Dessa forma, Alá é um espírito demoníaco, não o único e verdadeiro Deus Criador. Há um segundo teste que demonstra ser Alá um demônio e não o verdadeiro Deus: ele não reconhece Jesus Cristo como Deus, o que o caracteriza como demônio (1 João 4:1-3).

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Envolvida pela Tradição no Havaí

            Eu, Rebecca, cheguei a cair na armadilha de honrar divinda­des demoníacas, há vários anos, ao visitar o Havaí para dar palestras. Como todo aquele que já passou por lá sabe, a tradição é de se colocar uma guirlanda de flores em torno do pescoço de cada pes­soa que chega às ilhas. Ao visitar aquelas belas ilhas, você verá muita gente portando guirlandas de flores e folhas de uma planta do local.

            Quando cheguei à igreja na primeira noite, duas preciosas meninas (filhas do pastor) trouxeram-me com muito orgulho uma guirlanda de flores cada uma, que elas mesmas tinham feito. Cada uma delas colocou a sua guirlanda em torno do meu pescoço em sinal de que eu era bem-vinda à ilha e à igreja. Com satisfação recebi aqueles presentes delas, uma vez que gosto demais de flo­res, e pensei que dar uma guirlanda era um belo costume.

            Entretanto, aquela noite foi uma das piores por que passei! Fiquei toda confusa, sumiam os pensamentos da minha mente, e eu não conseguia juntar duas sentenças que fizessem sentido. Por fim, totalmente vencida e humilhada, tive que parar de falar. Per­cebi que eu estava sob um forte ataque demoníaco, mas não podia entender por que não conseguia repreender os demônios que me atacavam com tanta eficácia.

            Mais tarde, naquela noite, enquanto andava de um lado paru outro no meu quarto, chorando e buscando no Senhor a razão da minha derrota, o Espírito Santo ordenou-me que na manhã seguiu te fosse à biblioteca pública central de Honolulu e fizesse uma pesquisa dos costumes daquele arquipélago, de seus deuses e, em especial, da guirlanda de flores.

            Depois, então, quando estudei a história local, fiquei horrorizada  ao descobrir que o costume de usar aquelas guirlandas provinha diretamente da adoração às divindades demoníacas daquelas ilhas. O povo nativo das ilhas fazia guirlandas e as colocava em torno das estátuas dos seus deuses para apaziguá-los, na esperança de evitar que eles requeressem sacrifícios humanos.

            Eles também portavam as guirlandas como um símbolo de honra e reverência a seus deuses, de forma a manter um bom relacionamento com eles - para assegurar boa sorte, em outras palavras.

            As guirlandas são colocadas no pescoço dos visi­tantes que chegam no arquipélago com o mesmo propósito. De fato, os deuses das ilhas havaianas são tão poderosos que até mesmo nos dias de hoje, de toda a tecnologia moderna, nenhum edifício é construído naquelas ilhas sem que primeiro tragam um feiticeiro nativo até o lo­cal da construção em busca da aprovação e bênção dos deuses em relação ao projeto.

            Parte dos costumes daquelas ilhas é o uso da planta local com que são feitas as guirlandas, a qual é tida como a preferida dos deuses. Quase toda casa e edifício no Havaí tem essa planta em cada um dos lados da entrada principal.

            Isso objetiva assegurar a boa vontade permanente dos deuses para com os ocupantes do edi­fício. Muitas pessoas nas ilhas, inclusive cristãs, usam guirlandas feitas com a folhagem dessa planta quase que o tempo todo. É para proteção e para assegurar a boa vontade dos deuses. Bebês com freqüência são totalmente esfregados com as folhas dessa planta logo após o nascimento, para garantir que a sua vida tenha o favor dos deuses da ilha.

            Sem querer eu havia dado honras às divindades demoníacas das Ilhas do Havaí ao aceitar aquelas guirlandas em meu pescoço! Isso fez com que eu ficasse sob uma maldição, e deu àqueles espí­ritos demoníacos o direito legal de me atacarem. Não é de se admi­rar, portanto, que eu tenha sido incapaz de repelir os seus ataques!

            Somente depois de ter me arrependido desse meu pecado e de ter quebrado a maldição que ele tinha trazido à minha vida foi que pude ensinar e ministrar sem a interferência de demônios.

            Quando comecei a ensinar os princípios que tinha aprendido com respeito à história das ilhas havaianas, alguns cristãos ficaram muito bravos e acusaram-me de tentar tirar a herança cultural deles.

            Meu querido irmão ou irmã, temos que entender que muitas vezes uma herança terrena envolve alguma forma de culto a demônios. Quando aceitamos Jesus Cristo como Senhor e Salva­dor, renunciamos a toda essa herança para nos tornarmos cidadãos de um reino diferente e nos tornarmos co-herdeiros com Cristo. Por que, então, é assim tão difícil para nós abrir mão da nossa he­rança terrena? É por causa das maldições e dos laços demoníacos, que nos prendem, trazidos pela herança à nossa vida.

 

Nas Ilhas Virgens

            Recentemente estávamos ministrando nas Ilhas Virgens. De­pois da palestra sobre maldições, uma senhora da igreja conversou conosco rapidamente. Ela estava envolvida com um projeto na ilha de St. Croix, financiado por um empréstimo do governo federal.

            St. Croix vinha passando por uma crise financeira nos últimos anos. A solução dada nas Ilhas Virgens a tal problema foi a de se aumen­tar a indústria do turismo local. Alguém decidiu que deveriam cons­truir um grande museu, como atração turística. Obtiveram um em­préstimo do governo para financiar o projeto.

            O museu teria por objetivo mostrar artefatos feitos pelos habitantes nativos daquelas ilhas do Caribe. Aquela irmã era envolvida no projeto de escavar relíquias deixadas pelo povo maia e por outros povos que tinham habitado naquelas ilhas. Quase todos os artefatos que são obtidos são ídolos, estátuas e desenhos dos deuses que eram servidos por aqueles povos.

            Esses ídolos são cuidadosamente limpos, restaura­dos e colocados em posições de honra, e as pessoas pagarão di­nheiro para poderem vê-los. Eles estão sendo colocados num tem­plo ou santuário - que é o museu.

            Tais projetos de escavação e de restauração da cultura de po­vos antigos atualmente são muito aceitos por toda parte neste mun­do, especialmente no Ocidente. Pare um pouco e considere por um momento. Qual é precisamente o ponto central ou o foco de qual­quer cultura em particular? É a sua religião.

            Assim, por todo o mundo, e especialmente em St. Croix, deuses demoníacos antigos estão sendo escavados, cuidadosamente restaurados e colocados em posições de honra. Dinheiro está sendo pago em sua honra pe­los turistas quando vão vê-los. Essencialmente, pouca diferença há entre essas atrações turísticas e os templos pagãos.

            Vejamos um caso registrado na Bíblia, concernente à deusa Diana:

            "Por esse tempo, houve grande alvoroço acerca do Caminho. Pois um ourives, chamado Demétrio, que fazia, de prata, nichos de Diana e que dava muito lucro aos artífices, convocando-os junta­mente com outros da mesma profissão, disse-lhes: Senhores, sabeis que deste ofício vem a nossa prosperidade e estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, afirmando não serem deuses os que são feitos por mãos humanas. Não somente há o peri­go de a nossa profissão cair em descrédito, como também o de o próprio templo da grande deusa, Diana, ser estimado em nada, e ser mesmo destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mun­do adoram. Ouvindo isto, encheram-se de furor e clamavam: Gran­de é a Diana dos efésios! Foi a cidade tomada de confusão, e todos, à uma, arremeteram para o teatro, arrebatando os macedônios Gaio e Aristarco, companheiros de Paulo." (Atos 19:23-29)

 

            Como você pode ver através da leitura desta passagem, há várias coisas que nela há em comum com o museu que está sendo construído em St. Croix.

            Primeiro, há ídolos para deuses. Segun­do, há um edifício ou templo que contém essas estátuas. Ainda, dinheiro é pago pelas pessoas ao adentrarem no templo para ver os ídolos. Finalmente, muito dinheiro é ganho pelos artesãos que fa­zem os objetos sagrados para Diana ou, nas circunstâncias de hoje, que fazem os souvenirs para as pessoas levarem para casa depois de visitarem o templo.

            O ponto principal nisso tudo é o dinheiro. Todo aquele distúrbio em Éfeso era decorrente da possibilidade da perda de dinheiro. Apesar de toda a nossa moderna tecnologia e civilização, na verdade não mudamos muito, não é?

            O interesse atual de se preservar religiões antigas não é um acidente nem uma coincidência. É apenas uma parte da real explo­são do ocultismo que estamos testemunhando nestes últimos dias, em que Satanás age para tentar assumir o controle mundial.

            O que a Palavra de Deus tem a dizer sobre esse ímpeto atual de trazer de volta e preservar os deuses demoníacos antigos? O melhor lugar para se encontrar a resposta a esta pergunta acha-se na instrução que Deus deu aos filhos de Israel quando se preparavam para entrar em Canaã. Será que Deus estava interessado em preservar a cultura dos habitantes nativos de Canaã? Dê uma olhada nas seguintes pas­sagens:

            "Consumirás todos os povos que te der o Senhor, teu Deus; os teus olhos não terão piedade deles, nem servirás a seus deuses, pois isso te seria por ciladas." (Deuteronômio 7:16)

 

            "Porém assim lhes fareis: derribareis os seus altares, quebrareis as suas colunas, cortareis os seus postes-ídolos e queimareis as suas imagens de escultura." (Deuteronômio 7:5)

 

            "Entregar-te-á também nas mãos os seus reis, para que apa­gues o nome deles de debaixo dos céus; nenhum homem poderá resistir-te, até que os destruas. As imagens de escultura de seus deuses queimareis; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois são abominação ao Senhor, teu Deus." (Deuteronômio 7:24-25)

 

            "Quando, pois, o Senhor, teu Deus, os tiver lançado de dian­te de ti, não digas no teu coração: Por causa da minha justiça é que o Senhor me trouxe a esta terra para a possuir, porque, pela maldade destas gerações, é que o Senhor as lança de diante de ti." (Deuteronômio 9:4)

 

            Destruir os seus altares, quebrar, as suas colunas, cortar os seus postes-ídolos e queimar suas imagens de escultura parece-nos que não tem nada a ver com a preservação de culturas antigas! É bem o contrá­rio.

            Observe que os israelitas receberam a ordem de não apenas acabar com os reis, mas a ordem era para apagar por completo qualquer ves­tígio daqueles nomes pagãos debaixo dos céus (Deuteronômio 7:24). Isto significa tirá-los inclusive dos registros históricos.

            Por que Deus ordenou tudo isso?

  • Primeiro, por causa da impiedade daquele povo totalmente envolvido no culto a deuses demoníacos (Deuteronômio 9:4).
  • Segundo, para evitar que o povo de Deus caísse na armadilha de dar honras a esses deuses demonía­cos, o que poderia acabar levando os israelitas a servi-los.

 

            "Se te esqueceres do Senhor, teu Deus, e andares após ou­tros deuses, e os servires, e os adorares, protesto, hoje, contra vós outros que perecereis. Como as nações que o Senhor destruiu de diante de vós, assim perecereis; porquanto não quisestes obedecer à voz do Senhor, vosso Deus." (Deuteronômio 8:19-20)

                       

            Estes versículos são apenas alguns dos muitos de que dispo­mos, que com clareza nos mostram que os atos que visam preser­var e honrar os deuses demoníacos acarretarão a destruição do povo de Deus. Meu irmão ou minha irmã, podemos assegurar que os pensamentos de Deus a este respeito não mudaram ao longo dos anos. Deus é um Deus zeloso! Quando nossos atos fazem com que Deus se ire, estamos cortejando a destruição.

            Queira agora voltar a sua atenção para o livro de Atos. Quan­do o apóstolo Paulo foi até a cidade de Éfeso, muitas das pessoas que tinham estado profundamente envolvidas no culto a demônios aceitaram a Jesus Cristo. Será que eles tentaram preservar a sua religião original e a sua cultura? Leiamos o relato bíblico:

            "Muitos dos que creram vieram confessando e denunciando publicamente as suas próprias obras. Também muitos dos que ha­viam praticado artes mágicas, reunindo os seus livros, os queima­ram diante de todos. Calculados os seus preços, achou-se que montavam a cinqüenta mil denários. Assim, a palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente." (Atos 19:18-20)

 

            Os efésios destruíram completamente todos os artigos rela­cionados com o seu culto aos deuses demoníacos. Sejamos bastan­te claros: Deus odeia tudo o que dá honra a espíritos demoníacos ou que lhes presta culto!

            Quando ministrávamos na ilha de St. Croix, perguntamos aos cristãos se eles tinham conhecimento do projeto do museu. A maio­ria tinha. Tivemos que dizer-lhes que se os cristãos de St. Croix não se unissem para com todo o vigor protestarem contra aquele projeto e se não fizessem tudo o que fosse possível para parar com o mesmo, então eles seriam culpados de pecar contra Deus por serem partici­pantes das honras dadas a deuses demoníacos, violando os princípi­os que Deus deu em sua Palavra no que se refere aos ídolos.

            A irmã que estava trabalhando naquele projeto foi confrontada com a deci­são de ter que renunciar àquele trabalho. Será que ela continuou a trabalhar numa posição que diretamente tinha envolvimento com o dar honras a deuses demoníacos? Não sabemos qual foi a decisão dela. Oramos para que fizesse a escolha certa.

            Uma outra área de grande dificuldade é com os índios ameri­canos. Tenho sido repetidamente desafiada por pessoas que têm uma herança indígena. Eles acham que a única coisa que lhes dá um sen­so de valor e de distinção é a sua herança. De novo, uma grande parte daquela herança é a religião - uma religião que presta culto a deuses demoníacos e que interage com espíritos demoníacos.

            Recentemente o governo americano concluiu um projeto de milhões de dólares no estado de Washington. Construíram um am­plo complexo de edifícios chamado "Centro Interpretativo" (The Interpretive Center) que contém a história dos índios americanos da região, dando destaque a Tsagalala, deusa demoníaca daqueles índios. O seu nome quer dizer "Aquela-Que-Observa".

            Essa deusa demoníaca encontra-se em toda parte naquela região. Toda loja de souvenirs tem o seu rosto em quase todos os artigos que se pode comprar. Ela foi posta numa posição de governadora da região pe­los índios, e agora também pelo governo americano. O Centro Interpretativo é o seu templo.

            O movimento para a exaltação das heranças terrenas está tor­nando-se agora um ponto em destaque entre os negros. Com efeito, dentro da área da literatura cristã, há muitos livros sobre a herança negra.

            Há inclusive uma Bíblia para negros agora disponível, que afirma que Jesus e todos os seus discípulos e todos os povos da Bíblia eram negros. O texto inclui muitos termos da gíria negra, que são comuns dentro do movimento da herança negra.

            Mais uma vez, temos que desafiar você. Se você é servo de Jesus Cristo, onde está a sua cidadania? Onde está a sua herança? Não há cor ou raça dentro da herança de Jesus Cristo. Por que iria um cristão apegar-se a uma herança que contém um culto a demônios, e glorificá-la? Meu caro irmão ou irmã, não podemos tratar com Deus levianamente. Temos que, com toda sobriedade, considerar tudo à luz da Palavra de Deus e discernir entre o puro e o imundo (Ezequiel 44:23).

            Cremos que o reino de Satanás com todo o cuidado está pro­movendo o movimento da ressurreição e preservação das religiões antigas e da herança. Dois são os propósitos nesse sentido. Primei­ro, quanto mais ídolos demoníacos forem escavados e colocados em posições de honra, aumentará o poder dado aos demônios para governarem.

            As pessoas que visitarem essas assim chamadas atrações turísticas estarão sendo enganadas a dar honra a demônios. Esse pecado dá aos demônios o direito legal de exercerem uma poderosa influência na vida dessas pessoas.

            Além disso, cremos que esses projetos são todos parte de um objetivo de longo alcance que é o de mostrar que todas as religiões levam a Deus. Ao lado de livros tais como o popular e recente Embracing the Light (Abraçando a Luz), esses projetos existem com o propósito de dizer que todas as religiões levam a Cristo.

            O Cristo a que essas pessoas se referem não é Jesus Cristo de Nazaré, Deus Todo-poderoso, mas um falso Cristo.   

            Sabemos por uma profecia das Escri­turas que Satanás por fim vai produzir uma religião mundial, colocan­do-se para ser adorado como Cristo. Ele falsamente vai reivindicar ser o Deus Criador.

            O amplo despertamento do ocultismo e o movimento da Nova Era com o simultâneo culto aos espíritos demoníacos e a interação com os mesmos é uma evidência de que Satanás está agindo depressa para fazer com que se cumpram essas profecias.

 

Seguindo Modismos Demoníacos

            Talvez nunca antes na história do mundo os modismos te­nham tido tanta influência sobre a população como um todo. Com os sistemas atuais de comunicação, uma nova moda pode literal­mente dar a volta ao mundo em poucas semanas ou meses.

            "Não seguirás a multidão para fazeres mal; nem deporás, numa demanda, inclinando-te para a maioria, para torcer o direi­to." (Êxodo 23:2)

"Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal ja­mais viu a Deus." (3 João 11)

            Os cristãos têm que ter consciência de que a maioria dos modismos originam-se na feitiçaria. Muitas das ondas vêm de astros da música rock e através de Hollywood. Infelizmente a nossa ju­ventude, tanto a cristã como a não-cristã, depressa se põe a seguir qualquer onda nova que apareça.

            Vejamos o que a Bíblia tem a nos dizer sobre alguns modis­mos em particular:

            "Não comereis coisa alguma com sangue; não agourareis, nem adivinhareis. Não cortareis o cabelo em redondo, nem danificareis as extremidades da barba. Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o Senhor." (Levítico 19:26-28)

            Estes mandamentos - não cortar o cabelo em redondo, não ferir a carne, não fazer tatuagens - encontram-se dentro de uma lista de mandamentos contra a prática do ocultismo. Por quê? Por­que naquele tempo e por toda a história, nas mais diversas culturas desde então, tais práticas - que na realidade são demoníacas - têm sido cerimonialmente realizadas para honrar a esfera satânica.

            Pelos séculos os homens têm despelado as extremidades da cabeça e também têm modelado desenhos e listras no cabelo nos lados da cabeça como uma marca de aliança com a divindade de­moníaca em particular a que servem.

            Nas antigas Grécia e Roma, os sacerdotes de Baco - deus da orgia e da libertinagem - deixa­vam o cabelo mais longo em cima, cortavam bem curto dos lados da cabeça e depois faziam listras nas laterais. Usavam esse tipo de corte como um sinal de seu sacerdócio e como um símbolo de sua aliança com Baco.

            Olhe em sua volta. Você vê algum desses tipos de corte de cabelo nos jovens de hoje? Que tipo de comportamento caracteriza esses jovens?

            Um outro estilo de corte também popular nos homens e nos rapazes é ter todo o cabelo bastante curto, deixando um pequeno e comprido cacho de cabelo por detrás. Essa pequena mas comprida porção de cabelo parece-se mais com um rabinho, e muitos dos adolescentes de hoje o chamam de "o rabinho do bobo".

            Este é um nome até que bem adequado. Na realidade, esse estilo surgiu na Inglaterra alguns anos atrás. Começou com os membros de uma banda de rock que também tinham envolvimento com um grupo de feitiçaria chamado Wicca. O rabinho na verdade é chamado de "o rabinho do bode" e é um sinal da aliança com Satanás, que freqüentemente é representado por um bode.

            Com freqüência conversamos com muitos pais cristãos que não conseguem entender por que seus filhos de oito, nove ou dez anos de repente se tornaram completamente rebeldes. Se o menino está usando o rabinho do bode, normalmente verificamos que o co­meço de sua rebeldia se deu quando ele passou a usar tal estilo de cabelo.

            Muitos artigos de roupa e de jóias têm desenhos, figuras e sím­bolos ocultistas. Espíritos demoníacos têm todo o direito legal de se apegarem a tais itens. E todo aquele que os usar estará debaixo de uma maldição.

            Dê uma olhada nas camisetas usadas por muitos ado­lescentes. Ostentam desenhos de várias bandas de rock do tipo heavy-metal, ou seja, da pesada, que são todas ocultistas. Não é de se admi­rar que em muitos grupos de atividades, tanto cristãos como secula­res, as autoridades tiveram que proibir os meninos de usar tais cami­setas, por causa de toda a rebelião que disseminavam.

            Em Levítico 19:28, Deus especificamente ordena que não tenhamos tatuagens e que não façamos marcas ou cortes em nossa carne. Por todos esses anos temos observado que quase todo mun­do envolvido no ocultismo de alguma forma tem uma marca ou tatuagem.

            Os demônios adoram ter seus servos marcados de algu­ma maneira! Com freqüência nos perguntam o que fazer com tatu­agens e marcas sobre o corpo depois de a pessoa aceitar Jesus Cris­to. Infelizmente essas marcas são permanentes.

            Glória a Deus, Jesus deu uma solução para este problema, na cruz! Se você tem uma tatuagem ou marca em seu corpo, simples­mente se arrependa e peça a Deus para perdoá-lo e purificá-lo do pecado de a ter recebido.

            Em seguida cubra a tatuagem ou a marca com óleo e ordene que qualquer maldição com ela relacionada seja quebrada de imediato, e que todos os demônios saiam, em nome de Jesus.

            Se a tatuagem é um símbolo ocultista ou algo obsceno que lhe traz embaraço, sugerimos que você busque um médico especi­alizado que faça uso de agulhas esterilizadas e que a torne tampada por uma cor, de forma que o desenho original não fique mais per­ceptível. Isto é especialmente importante no caso de símbolos ocultistas ou desenhos feitos especificamente para uso no culto a espíritos demoníacos.

            Servimos a um Deus que preza a variedade. Com certeza ele não requer dos cristã